A ALIENAÇÃO MENTAL E SUAS (RE)PRODUÇÕES NA CONTEMPORANEIDADE

Colloquium Humanarum

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ISSN: 18098207
Editor Chefe: MONICA FÜRKOTTER
Início Publicação: 30/11/2003
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Educação

A ALIENAÇÃO MENTAL E SUAS (RE)PRODUÇÕES NA CONTEMPORANEIDADE

Ano: 2009 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Leandro Anselmo Todesqui Tavares, Francisco Hashimoto
Autor Correspondente: Francisco Hashimoto | [email protected]

Palavras-chave: Alienação Mental, Medicalização, “Mal-Estar”, Contemporaneidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente ensaio propõe uma reflexão partindo do conceito de “alienação mental” forjado no decorrer do séc.XVIII, momento em que a loucura é denominada e reconhecida como doença mental. A alienação mental é entendida então como um produto das práticas que agiam sobre a loucura, fruto do atravessamento realizado por determinadas formas de Saber/Poder, implicando intervenções que atuavam por meio de dispositivos institucionais que produziam determinadas formas de subjetivação delineando-a como necessariamente psicopatológica. Compreendendo o processo de atravessamento que a loucura sofre pelos paradigmas psiquiátricos propõe-se, desta forma, pensar sobre os dispositivos alienadores na atualidade, em especial as práticas oriundas dos modelos bio-médicos com relação à subjetividade, incluindo aí a crescente medicalização indiscriminada dos indivíduos.