No presente artigo analisam-se, criticamente, as implicações da implementação de um estilo governativo orientado pelo e para o mercado, e de matriz reflexiva, no que respeita à problemática da situação de sem-abrigo. Para este efeito exploram-se, num primeiro momento, as componentes chave deste alinhamento na UE, apontando-se as suas intencionalidades e efeitos (in)diretos, particularmente no que concerne as polÃticas e práticas de conceitualização e intervenção neste domÃnio. O ponto seguinte é devotado à reflexão crÃtica sobre as especificidades do caso Português, elencando-se as prioridades manifestas e apontando, com base em referentes ilustrativos múltiplos, as incongruências e insuficiências de maior relevo.