Alongamento estático versus conceito Mulligan: aplicações no treino de fl exibilidade em ginastas

Fisioterapia Em Movimento

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ISSN: 19805918
Editor Chefe: Auristela Duarte Lima Moser
Início Publicação: 31/12/1988
Periodicidade: Trimestral

Alongamento estático versus conceito Mulligan: aplicações no treino de fl exibilidade em ginastas

Ano: 2010 | Volume: 23 | Número: 4
Autores: Manuela Karloh, Raquel Petry dos Santos, Maria Helena Kraeski, Thiago Sousa Matias, Daniel Kraeski, Fabio Sprada de Menezes
Autor Correspondente: Manuela Karloh | [email protected]

Palavras-chave: Flexibilidade, Exercícios de alongamento muscular, Mulligan, Ginástica rítmica.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Investigar e comparar as adaptações agudas do treino de fl exibilidade da articulação coxofemoral
no movimento de extensão em atletas de ginástica rítmica, em função de duas técnicas de alongamento:
o alongamento estático e a técnica Mulligan - Long Leg Traction. Metodologia: Este é um estudo de caso,
de natureza quase-experimental. Participaram do estudo oito atletas do sexo feminino com média de
idade de 13,25 anos, divididas em dois grupos. O Grupo 1 foi submetido à técnica Mulligan - Long Leg
Traction e o Grupo 2 ao alongamento estático. Utilizou-se a fotogrametria para avaliar a amplitude de
movimento de extensão da articulação coxofemoral. Realizou-se a avaliação da amplitude de movimento
antes do início do período de treinamento, antes e imediatamente após cada sessão. O protocolo teve
duração de seis semanas (11 sessões de treinamento). Utilizou-se estatística descritiva e inferencial para o
tratamento dos dados. Resultados: A amplitude de movimento inicial de extensão do quadril foi 31,38º
no membro inferior esquerdo e 30,35º no membro inferior direito. Quanto às adaptações agudas ao alongamento, o ganho do Grupo 1 (4,73 ± 0,62º e 4,92 ± 0,26º no membro inferior esquerdo e direito
respectivamente) foi estatisticamente superior de modo signifi cativo ao do Grupo 2 (3,42 ± 0,58º no
membro inferior esquerdo e 3,5 ± 0,70º no membro inferior direto). Conclusões: Com relação às
adaptações agudas, o Grupo 1 (Mulligan) obteve ganhos estatisticamente signifi cativos superiores que o
Grupo 2 (alongamento estático).



Resumo Inglês:

To investigate and compare the acute changes in fl exibility of hip extension in athletes of Rhythmic
Gymnastics in terms of two stretching techniques: the static stretch and Mulligan's Long Leg Traction. Methods:
this is a case study, with a quasi experimental investigation. Participated eight female athletes with an average age
of 13.25 years, divided into two groups. Group 1 performed Mulligan's Long Leg Traction and Group 2 performed
static stretch. Photogrammetry was used to assess the range of motion of hip extension. The range of motion was
assessed before the program beginning, before and immediately after each session. The duration of the protocol was
six weeks (11 sessions). Data were analyzed using descriptive and inferential statistics. Results: Initial range
of motion of hip extension was 31.38° in the left lower limb and 30.35° in right lower limb. Regarding the acute
effects of stretching, the gain in Group 1 (4.73 ± 0.62° and 4.92 ± 0.26° in the left and right lower limb, respectively)
was statistically signifi cant superior than in Group 2 (3.42 ± 0.58° in left lower limb and 3.5 ± 0.70° in
right lower limb). Conclusions: With respect to acute changes, Group 1 (Mulligan) had statistically greater gains
than Group 2 (static stretching).