Grandes altitudes desencadeiam um grande desequilÃbrio da homeostase corporal.
Dessa forma, um grande número de atletas de diversas modalidades, bem como
indivÃduos comuns têm relatado um desconforto quando submetidos a esforços
nessas condições. Não obstante, um número expressivo de atletas também se
utiliza de montanhas ou grandes altitudes para treinar, com o intuito de melhorar seu
desempenho, apesar de os benefÃcios deste tipo de treinamento ainda não estarem
completamente esclarecidos. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo
demonstrar as alterações cardiorrespiratórias em altitude, como também verificar se
o treinamento em altitude melhora ou não o desempenho ao nÃvel do mar. Foi
realizada uma vasta revisão bibliográfica de artigos internacionais e nacionais
indexados ao Medline, Scielo e outras bases de dados entre os anos de 1997 e
2010. Recentemente, as atividades realizadas em grandes altitudes têm despertado
o interesse de pesquisadores em conhecer as causas e os efeitos sobre a fisiologia
humana. ConcluÃmos que, embora diversas alterações cardiorrespiratórias são
decorrentes do treinamento em grandes altitudes, a padronização de novas
metodologias poderiam denotar resultados mais fidedignos.