OBJETIVO: identificar a ocorrência de alterações nas queixas de dor apresentadas por praticantes do montanhismo após tratamento quiroprático. MÉTODOS: Estudo quantitativo analÃtico transversal pré-experimental, composto por oito praticantes de montanhismo da Associação Caxiense de Montanhismo, de ambos os gêneros, entre as idades de 24 e 30 anos, que apresentavam disfunções musculoesqueléticas. Os indivÃduos foram avaliados utilizando questionário informativo, escala visual analógica de dor e o prontuário da ClÃnica Escola. Para avaliação especÃfica, foi aplicado um questionário apropriado, segundo as queixas apresentadas: Incapacidade do pescoço, questionário para lesões localizadas nos membros superiores e inferiores de Gary Jacob e o questionário de Incapacidade de Oswestry para a coluna lombar. Os questionários especÃficos foram aplicados na primeira e última consulta. O tratamento constou de quatro atendimentos, duas vezes por semana e incluiu tração articular e ajustes nas subluxações encontradas, na coluna vertebral e extremidades. RESULTADOS: Inicialmente, todos os participantes apresentaram queixas na coluna cervical e lombar, 50% relatou queixas nos membros superiores e 62,5% nos membros inferiores. Após tratamento, a redução sintomatológica na coluna cervical e membros superiores foram de 12,5% e nos membros inferiores 25%. O melhor resultado foi atingido na coluna lombar, com diminuição de 75% nas queixas. A análise dos questionários aplicados comparando as queixas musculoesqueléticas com o tempo de prática corrente e de prática diário demonstrou que a dor é maior entre os que praticam o esporte há mais de quatro anos. Quanto ao treinamento diário, esta pesquisa não apresentou relação entre a quantidade de dias da prática do esporte ao mês e a média de escala de dor, exceto entre os que se queixavam de dor cervical. CONCLUSÃO: Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o tratamento quiroprático proporcionou redução no quadro sintomatológico e aumento no desempenho esportivo em praticantes de montanhismo.
PALAVRAS-CHAVES: Quiropraxia, alterações álgicas, lesão, escalada esportiva, tratamento.
OBJECTIVE: identify the occurrence of changes in pain complaints presented by practitioners of mountaineering after chiropractic treatment. METHODS: Pre-experimental cross-sectional study, consists of eight practicing mountaineering Mountaineering Association Caxiense, six males, between the ages of 24 and 30 years, which had musculoskeletal dysfunctions. The subjects were evaluated using informative questionnaire, visual analogue scale for pain and the medical records of the Clinical School. For specific evaluation, a questionnaire was appropriate, according to the complaints: Inability neck, questionnaire for lesions in the upper and lower limbs Gary Jacob and the Oswestry Disability Questionnaire for the lumbar spine. The specific questionnaires were applied in the first and last visit. The treatment consisted of four sessions, twice a week and included tensile joint subluxations and adjustments found in the spine and extremities. RESULTS: Initially, all participants had complaints in the cervical and lumbar spine, 50% reported complaints in the upper and lower limbs in 62.5%. After treatment, the reduction of symptoms of cervical spine and upper limb was 12.5% and lower limbs 25%. The best result was achieved in the lumbar spine, with a decrease of 75% in complaints. The analysis of the questionnaires comparing musculoskeletal complaints with time and practice daily practice showed that the pain is greater among those who practice the sport for over four years. As for the daily training, this study showed no relationship between the amounts of days the practice of sport per month and average pain scale, except among those who complained of neck pain. CONCLUSION: Based on these results, it is concluded that chiropractic treatment caused a reduction in symptomatology and increased sports performance practitioners in mountaineering.
KEY WORDS: Chiropractic, painful changes, injury, sport climber, treatment.