Este artigo, transcrição de uma conferência, examina as estratégias de desenvolvimento que ocorreram na história do País, a fim de demonstrar que precisamos organizar uma nova estratégia, condição imprescindível à resolução do problema da infraestrutura. Esboça o método e descreve as condições sociais, políticas e intelectuais necessárias à criação dessa nova estratégia. Propõe a criação de um “produtivismo includente”, qualificação e democratização da economia em relação à produção e à oferta, atrelada à revolução da natureza do ensino. Explicita os atributos necessários da política de infraestrutura: agnosticismo a respeito de setores, capilaridade social e adensamento na federação. Delineia os componentes necessários ao encaminhamento da estratégia nacional de desenvolvimento: forte investimento público, colaboração e coordenação entre Estados e empresários privados e o papel fundamental dos juristas na discriminação jurídica dos modelos necessários para organizar essa nova política de infraestrutura (imaginação institucional).
In this paper, which is the transcript of a conference, the development strategies which occurred in the history of our country are examined to show that we need to organize a new strategy, a vital condition to solve the issue of infrastructure. Hence, a method for this new strategy is outlined, together with the description of the social, political and intellectual conditions for its creation. Several ideas are proposed, such as the creation of an “including productivity” and the qualification and democratization of the economy in relation to the production and the offer, paired with a revolution in the nature of education. Moreover, the qualities necessary to an infrastructure policy are explained: agnosticism regarding the sectors of the economy, social capillarity and a strengthening of the federation. Last, but not least, the necessary components to forward a national development strategy are outlined: strong public investment, cooperation and coordination between the states and the private sector, and the fundamental role of judges to make the legal detailing of the models required to organize this new infrastructure policy (institutional imagination).