A publicação póstuma de Eça de Queiroz, Alves& cia, traz um texto
que, visivelmente, não chegou a passar pelas correções, pelo refinamento da
escritura, traço comum às demais obras do autor. Traduzido para o cinema,
onde foi transformado em Amor&cia, pelo cineasta mineiro Helvécio Ratton, a
obra apresenta-se enxuta e sedutora. O ensaio discute a suposta fidelidade
entre as duas obras, apontando as adequações culturais sofridas pelo filme, as
opções do diretor Helvécio Ratton na recriação da obra, o que faz dele um
“revisor†de Eça.
Alves e cia, by Eça de Queiroz posthumous publication, clearly has
not undergone the same proofreading and refinement as the author’s other
works.However, when made into a movie—titled Amor e cia, by the director
Helvécio Rattoh—Eça’s mentioned work appears as a perfectly finished and
seductive adaptation. This paper discuss the supposed fidelity between these
two works, pointing out the movie’s cultural adaptations and the director’s options
in his remaking of work, that makes him a “reviser†of Eça.