Objetivo: Sintetizar as evidências disponíveis na literatura sobre a associação entre a depressão pós-parto e amamentação. Método: Trata-se de uma revisão integrativa. Foram utilizadas as bases de dados IBECS; LILACS; e, PubMed. A questão norteadora proposta para suscitar a presente pesquisa foi: “Quais as evidências científicas sobre a Depressão Pós-Parto e Amamentação?”. Resultados: Foram encontrados 564 artigos, dos quais 36 foram incluídos para leitura na íntegra, sendo que 21 foram excluídos por não responder a pergunta norteadora e dois pelo tipo de estudo, permanecendo 13 estudos. Após a análise dos estudos, foi elencada uma categoria principal denominada Depressão Pós-Parto e Amamentação, a qual engloba três subcategorias, a saber: Autoeficácia materna; Condições maternas que ajudam na amamentação; e Fatores maternos que dificultam a amamentação. Considerações finais: A presença da Depressão Pós-Parto pode influenciar no processo de amamentação. Assim, são necessárias ações para o rastreamento precoce da Depressão Pós-Parto, cabendo aos profissionais de saúde encontrarem estratégias para prevenir seus riscos, a fim de promover uma melhor qualidade da assistência, auxiliar na diminuição de sua incidência, auxiliar na promoção do apoio social à amamentação e no desenvolvimento saudável da relação mãe-bebê.
Objective: The aim of this study was to conduct an integrative review of the literature on the association between postpartum depression and breastfeeding. Method: The IBECS, LILACS, and PubMed databases were searched using the guiding question, "What is the scientific evidence on Postpartum Depression and Breastfeeding?" A total of 564 articles were identified, and 36 were selected for full reading. Of these, 21 were excluded for not addressing the guiding question and two were excluded due to the study design, resulting in a final set of 13 studies. Results: A main category was identified, Postpartum Depression and Breastfeeding, which encompassed three subcategories: maternal self-efficacy, maternal conditions that facilitate breastfeeding, and maternal factors that hinder breastfeeding. Final considerations: The findings suggest that the presence of postpartum depression can impact the breastfeeding process. Therefore, it is essential for health professionals to screen for postpartum depression early and develop strategies to prevent its risks. These actions will promote better quality of care, reduce the incidence of postpartum depression, and enhance social support for breastfeeding, leading to healthy development of the mother-baby relationship.
Objetivo: El objetivo de este estudio fue realizar una revisión integradora de la literatura sobre la asociación entre depresión postparto y lactancia materna. Método: Se realizaron búsquedas en las bases de datos IBECS, LILACS y PubMed utilizando la pregunta guía: "¿Cuál es la evidencia científica sobre la depresión posparto y la lactancia materna?" Se identificaron 564 artículos y se seleccionaron 36 para su lectura completa. De éstos, 21 fueron excluidos por no abordar la pregunta guía y dos fueron excluidos debido al diseño del estudio, resultando en un conjunto final de 13 estudios. Resultados: Se identificó una categoría principal, Depresión posparto y lactancia materna, que englobaba tres subcategorías: autoeficacia materna, condiciones maternas que facilitan la lactancia materna y factores maternos que dificultan la lactancia materna. Consideraciones finales: Los hallazgos sugieren que la presencia de depresión postparto puede impactar en el proceso de lactancia. Por lo tanto, es esencial que los profesionales de la salud realicen un cribado precoz de la depresión posparto y desarrollen estrategias para prevenir sus riesgos. Estas acciones promoverán una mejor calidad de la atención, reducirán la incidencia de la depresión posparto y aumentarán el apoyo social a la lactancia materna, lo que conducirá a un desarrollo saludable de la relación madre-bebé.