AMEAÇAS TECNOLÓGICAS NA ZONA DE INTERESSE PORTUÁRIA DE PARANAGUÁ-PR

Revista Brasileira de Desenvolvimento Territorial Sustentável

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ISSN: 2447-4096
Editor Chefe: Elaine Cristina de Oliveira Menezes
Início Publicação: 01/07/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

AMEAÇAS TECNOLÓGICAS NA ZONA DE INTERESSE PORTUÁRIA DE PARANAGUÁ-PR

Ano: 2020 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: P. M. Gouvêa, E. L. P. da Silva, E. L. Tonetti
Autor Correspondente: P. M. Gouvêa | [email protected]

Palavras-chave: Tecnologia. Incêndio. Sociedade. BLEVE

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O desenvolvimento, o uso, as incompatibilidades e o constante debate sobre tecnologia são temas presentes em sociedades de risco. O risco se apresenta em situações ou áreas em que existe a probabilidade de ocorrer algum tipo de perigo ou desastre com uma população considerada vulnerável. Os acidentes são considerados a ampliação e manifestação dos riscos. Dessa forma, acidentes tecnológicos são originados na amplitude dos riscos tecnológicos. A cidade de Paranaguá, no litoral do estado do Paraná, tem como principal atividade econômica a portuária. O Porto Dom Pedro II movimenta muitos materiais como mercadorias, alimentos, fertilizantes e grãos, provendo renda e emprego na região. A Zona de Interesse Portuária (ZIP) se localiza adjacente às áreas residenciais, de forma que eventos que ocorrem em um local podem atingir outros. A movimentação e armazenamento de substâncias químicas no porto ou na ZIP gera risco de explosão e incêndio que ameaça a população do entorno. Este estudo teve como objetivo estudar a possibilidade de incêndio e explosão gerada por vapor (BLEVE - Boiling Liquid Expanding Vapor Explosion) de duas empresas da ZIP e suas consequências na sociedade residente nas proximidades. Através de dados de Relatórios Line up portuários e da simulação de acidentes pelo software ALOHA foram obtidos os efeitos em áreas a partir de possível explosão. Foram determinadas as zonas: potencialmente letal em até 951 metros; com queimaduras de segundo grau em até 1,4 km; e com efeitos de dor em até 2,1 km. Todas as três zonas atingem áreas residenciais, colocando essa sociedade em risco.