O presente artigo retoma a relação de philia vivenciada na tradição simpótica para se pensar, no Banquete, a noção de amizade, sob o contexto da reciprocidade e afinidade com duas outras afecções do psiquismo, o amor e o desejo, elementos que vão se confrontar na série de elogios a eros, e que atingem uma outra perspectiva, na imagem da ascese erótico-dialética. A retomada das Leis possibilita delimitar a natureza da amizade e rever o exercício da filosofia, como uma perspectiva que envolve amor, amizade e desejo.