Análise comparativa de contagens de plaquetas entre metodologias de impedância e óptica em amostras de sangue de indivíduos hospitalizados

REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS

Endereço:
Rua Vicente Licínio, 99 Tijuca
Rio de Janeiro / RJ
20.270-902
Site: http://www.rbac.org.br
Telefone: (21) 2187-0800
ISSN: 24483877
Editor Chefe: Paulo Murillo Neufeld
Início Publicação: 30/06/2016
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Bioquímica, Área de Estudo: Farmacologia, Área de Estudo: Imunologia, Área de Estudo: Microbiologia, Área de Estudo: Parasitologia, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Multidisciplinar

Análise comparativa de contagens de plaquetas entre metodologias de impedância e óptica em amostras de sangue de indivíduos hospitalizados

Ano: 2018 | Volume: 50 | Número: 2
Autores: T. A. Dzirba, L. M. Dionísio, J. R. Fabro, G. A. Langoski, B. R. Cruz, J. I. M. Bittencourt, E. A. Krum, D. C. K. Borato, M. F. Moss
Autor Correspondente: T. A. Dzirba | [email protected]

Palavras-chave: plaquetometria, plaquetas, paciente hospitalizado

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Comparar resultados de contagens plaquetárias de indivíduos hospitalizados realizadas por impedância (PLT-I) e metodologia óptica fluorescente (PLT-O). Métodos: Em estudo retrospectivo, foram avaliados dados sequenciais arquivados de contagens plaquetárias de trezentos indivíduos adultos hospitalizados, incluindo casos de anemias microcíticas e hemolíticas, neoplasias hematológicas, entre outras doenças. Todos os casos continham contagens de plaquetas PLT-I e PLT-O realizadas no equipamento Sysmex XE-5000. Resultados: Não houve diferença significativa entre os valores de contagens plaquetárias entre a PLT-I e PLT-O (p=0,614). Quando avaliamos os valores de plaquetas entre diferentes grupos em relação às metodologias, não houve diferença entre as contagens plaquetárias naqueles com VCM abaixo de 80 fL (p=0,936), VCM abaixo de 70 (p=0,821), plaquetas abaixo de 100×109/L (p=0,369) e plaquetas abaixo de 50×109/L (p=0,314). Além disso, a correlação entre PLT-I e PLT-O foi forte. Conclusão: Os valores de contagens plaquetárias, provenientes de pacientes não saudáveis, realizadas no analisador XE-5000 pelos métodos óptico e impedância, mostraram forte correlação e boa concordância.



Resumo Inglês:

Objective: The objective of this study was to compare the results of platelet counts performed by impedance and fluorescent optical methods. Methods: In a retrospective study, it was evaluated the archived sequential data of platelet counts of 300 hospitalized adult individuals, including cases of microcytic and hemolytic anaemia, hematological malignancies, among other diseases. All cases contained platelet counts performed by the impedance (PLT-I) and optical fluorescent method (PLT-O) on the Sysmex XE-5000. Results: There was no significant difference between platelet counts between PLT-O and PLT-I (p=0.614). When the platelet values among different groups regarding methodologies was evaluated, there was no difference between platelet counts in those with MCV below 80 fL (p=0.936), MCV below 70 fL (p=0.821), platelets below 100×109/L (p=0.369) and platelets below 50×109/L (p=0.314). In addition, the correlation between PLT-I and PLT-O was strong. Conclusion: The values of platelet counts from unhealthy patients performed in the XE-5000 analyzer by impedance and optical methods showed strong correlation and good agreement.