Análise da estabilidade postural de idosos sedentários, praticantes de exercício físico regular e atletas

Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano

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ISSN: 16797930
Editor Chefe: Adriano Pasqualotti
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Análise da estabilidade postural de idosos sedentários, praticantes de exercício físico regular e atletas

Ano: 2007 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: S. T. Almeida
Autor Correspondente: S. T. Almeida | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com o envelhecimento, uma perda funcional do sistema de controle postural é constatada nos seres humanos. No entanto, acredita-se que o sedentarismo possa ser uma das causas de um controle pobre. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo investigar a influência de diferentes graus de atividade física praticada na estabilidade postural de idosos submetidos a posturas eretas e não perturbadas. O interesse é verificar se a amplitude de deslocamento do centro de pressão é diminuída proporcionalmente com o aumento do grau de atividade física praticada tanto nos sedentários quanto nos praticantes de exercício físico regular, atingindo os menores valores nos atletas. Participaram do estudo 18 sujeitos idosos do sexo masculino divididos em três grupos: G1 (atletas - 72 ± 5,5 anos), G2 (praticantes de exercício físico regular - 69,3 ± 5,7 anos) e G3 (sedentários - 68 ± 2,9 anos). A coleta de dados deu-se com os sujeitos permanecendo em pé sobre a plataforma de força por 37s em três diferentes posturas: pés unidos (Postura 1), pés paralelos afastados na distância dos quadris (Postura 2) e com apoio unipodal (Postura 3). Os testes estatísticos realizados indicaram que não há influências de diferentes graus de atividade física praticada na estabilidade postural. Entretanto, tendências foram encontradas na análise qualitativa realizada, principalmente nas posturas 1 e 3, indicando que o número de sujeitos da amostra foi pequeno ou que a variável utilizada foi insuficiente para demonstrar que a atividade física pode influenciar nos declínios funcionais do controle postural com o envelhecimento.