Análise da força e autonomia de idosas: relação entre idade e performance musculoesquelética

Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano

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ISSN: 16797930
Editor Chefe: Adriano Pasqualotti
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Análise da força e autonomia de idosas: relação entre idade e performance musculoesquelética

Ano: 2009 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: A. G. S. Vieira, L. Schettino, M. Machado, R. Pereira
Autor Correspondente: R. Pereira | [email protected]

Palavras-chave: envelhecimento, força muscular, saúde do idoso

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O envelhecimento acarreta alterações na autonomia, na força e na composição corporal dos indivíduos, com destaque para a sarcopenia. O presente estudo teve como objetivo analisar a relação entre a idade e a performance musculoesquelética de idosas. Sessenta e três idosas foram submetidas a uma avaliação antropométrica, do pico de força de preensão manual e do desempenho em testes de autonomia funcional (levantar-se e sentar-se em 30s e levantar-se e andar 3 m). Foi verificada a correlação entre a idade, desempenho na
força e nos testes de autonomia e a comparação da força e do desempenho nos testes aplicados entre três grupos, divididos por faixa etária (50-64, 65-74 e 75-86 anos). Observou-se correlação positiva entre a idade e tempo demandado para realizar o teste de levantar-se e andar 3 m, correlação negativa entre a variável idade e o pico de força de preensão manual e entre a idade e o número de repetições realizadas durante o teste de levantar-se e sentar-se em 30s. Houve diferença significativa (p < 0,05) no pico de força de preensão manual entre as faixas etárias de 50-64 anos e 75-86 anos, sendo o maior no primeiro grupo, e diferença significativa no desempenho do teste de levantar-se e andar, com o desempenho pior no grupo 75-86 anos. De acordo com os resultados, o envelhecimento leva à diminuição da performance musculoesquelética. Por isso, é recomendada a aplicação de testes funcionais rotineiramente, com o intuito de identificar os diferentes graus de omprometimento funcional em indiví duos idosos, visando nortear ações preventivas e terapêuticas.