ANÁLISE DA MARCHA E DO EQUILÍBRIO APÓS FRATURA MALEOLAR DE TORNOZELO

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar

Endereço:
Praça Mascarenha de Moraes, 4282 - UNIPAR - Zona III
Umuarama / PR
87502210
Site: https://www.revistas.unipar.br/index.php/saude
Telefone: (44) 3621-2828
ISSN: 1982-114X
Editor Chefe: Nelton Anderson Bespalez Corrêa
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

ANÁLISE DA MARCHA E DO EQUILÍBRIO APÓS FRATURA MALEOLAR DE TORNOZELO

Ano: 2025 | Volume: 29 | Número: 3
Autores: Denilce de Jesus Drum, Maria Vitória Bitencourth da Rosa, Patrícia Herpich, Ananda Oliveira Silveira, Carlos Henrique Andreatta Koraleski, Raquel Saccani, Guilherme Auler Brodt, Leandro Viçosa Bonetti
Autor Correspondente: Leandro Viçosa Bonetti | [email protected]

Palavras-chave: Tornozelo, Fratura, Marcha, Equilíbrio, Desempenho físico Funcional, Ankle, Fracture, Gait, Functional physical performance, Tobillo, Fractura, Paso, Equilibrio, Rendimiento físico funcional

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivos: avaliar a marcha, o equilíbrio e a funcionalidade de pacientes que passaram por tratamento cirúrgico pós-fratura maleolar de tornozelo. Métodos: a amostra foi composta por 20 participantes, de ambos os sexos, com idade entre 30 a 59 anos, divididos em dois grupos; Grupo Fratura de Tornozelo (GFT) e o Grupo Controle (GC). O GFT foi composto por 10 participantes em pós-operatório de fratura de tornozelo; enquanto o GC foi composto por 10 participantes saudáveis. Para a análise da marcha e do equilíbrio foi utilizado um acelerômetro e para a avaliação da funcionalidade foi utilizado o Y Balance Test (YBT). Além disso, os participantes do GFT responderam um questionário específico sobre lesões de tornozelo e pé (FAOS - Foot and Ankle Outcome Score). Para a análise estatística das variáveis bipodais foi realizado um teste T para medidas independentes para comparar o GFT com GC e para a análise das variáveis unipodais foi realizado uma ANOVA de um fator. Resultados: As avaliações ocorreram, em média, 12,15 (± 2,00) meses após a cirurgia e os valores médios do FAOS demonstraram-se abaixo do esperado para o período (53,10 ± 36,89). Na análise dos parâmetros espaçotemporais da marcha, a velocidade dos participantes do GFT foi significativamente inferior à do GC. Além disso, ambos os membros do GFT apresentaram desempenho inferior ao do GC na análise do comprimento do passo, na maioria das variáveis de equilíbrio e no YBT. Conclusão: Conclui-se que, apesar de ainda apresentarem alterações na marcha, no equilíbrio e na funcionalidade, esses pacientes mantiveram independência funcional, sugerindo que protocolos fisioterapêuticos padrão constituem ferramentas eficazes na reabilitação pós-fratura de tornozelo.



Resumo Inglês:

Objectives: to evaluate the gait, balance and functionality of patients who have undergone post-malleolar ankle fracture surgical treatment. Methods: the sample consisted of 20 participants, of both sexes, aged between 30 and 59 years, divided into two groups; Ankle Fracture Group (AFG) and Control Group (CG). The AFG consisted of 10 participants in the postoperative phase of an ankle fracture, while the GC included 10 healthy participants. For the gait and balance analysis was used an accelerometer and for the evaluation of functionality was used the Y Balance Test (YBT). In addition, AFG participants answered a specific questionnaire for ankle and foot injuries (FAOS - Foot and Ankle Outcome Score). For the statistical analysis of bipodal variables was performed a T test for independent measures to compare the AFG with GC and for the analysis of unipodal variables was performed an ANOVA of one factor. Results: The evaluations occurred, on average, 12.15 (± 2.00) months after surgery and the average FAOS values were below the expected for the period (53.10 ± 36.89). In the analysis of spatiotemporal gait parameters, the velocity of the AFG participants was significantly lower than that of the CG. Furthermore, both limbs of the AFG showed poorer performance compared to the CG in step length analysis, in most balance variables, and in the YBT. Conclusion: It can be concluded that, although these patients still present alterations in gait, balance, and functionality, they maintained functional independence, suggesting that standard physiotherapeutic protocols are effective tools for post-ankle fracture rehabilitation.



Resumo Espanhol:

Objetivos: evaluar la marcha, el equilibrio y la funcionalidad de pacientes sometidos a tratamiento quirúrgico tras fractura maleolar del tobillo. Métodos: la muestra estuvo compuesta por 20 participantes, de ambos sexos, con edades entre 30 y 59 años, divididos en dos grupos; Grupo de Fractura de Tobillo (GFT) y Grupo Control (GC). El GFT estuvo conformado por 10 participantes con fractura de tobillo en el período postoperatorio; mientras que el GC estuvo compuesto por 10 participantes sanos. Se utilizó un acelerómetro para analizar la marcha y el equilibrio y se utilizó Y Balance Test (YBT) para evaluar la funcionalidad. Además, los participantes de GFT completaron un cuestionario específico para lesiones de tobillo y pie (FAOS - Foot and Ankle Outcome Score). Para el análisis estadístico de variables bípedas se realizó una prueba T para mediciones independientes para comparar GFT con GC y para el análisis de variables unípedas se realizó un ANOVA de una vía. Resultados: Las evaluaciones se realizaron, en promedio, 12,15 (± 2,00) meses después de la cirugía y los valores promedio de FAOS estuvieron por debajo de lo esperado para el período (53,10 ± 36,89). En el análisis de los parámetros espacio-temporales de la marcha, la velocidad de los participantes del GFT fue significativamente inferior a la del GC. Además, ambos miembros del GFT mostraron un rendimiento inferior al del GC en el análisis de la longitud del paso, en la mayoría de las variables de equilibrio y en el YBT. Conclusión: Se concluye que, aunque estos pacientes aún presentan alteraciones en la marcha, el equilibrio y la funcionalidad, mantuvieron independencia funcional, lo que sugiere que los protocolos fisioterapéuticos estándar constituyen herramientas eficaces en la rehabilitación posterior a la fractura de tobillo.