Uma região possui fenômenos que são particulares em função de sua configuração territorial, espacial, cultural, social e econômica. Visando a compreender essa dinâmica, esta pesquisa efetuou uma análise de dados, para entender os processos de mobilidade e variação populacional regional e seus impactos na funcionalidade da região Oeste Catarinense, uma vez que os processos de “esvaziamento†e “concentração†populacional causam interferências na própria organização da região. Nesse contexto, a pesquisa foi centrada na análise de indicadores demográficos vinculados à variação populacional dos 118 municÃpios que formam a mesorregião do Oeste Catarinense, no perÃodo de 1991 a 2010, com base nos dados dos censos demográficos do IBGE. Também, analisaram-se as taxas de urbanização, em 2000 e 2010, bem como os percentuais de população do gênero masculino, que são indicadores da localização da população e de desenvolvimento. Efetivou-se uma estratificação para a espacialização dos fenômenos, com base nas cinco microrregiões, através de cartografia temática. Como resultados, observou-se que as variações populacionais foram expressivas, tanto negativas quanto positivas, o que demonstra que a mesorregião possui uma tendência de retração (esvaziamento de municÃpios periféricos) e concentração (em poucas cidades de porte médio) que se encontram dispersas pelo território da mesorregião do Oeste Catarinense e que igual tendência se apresenta para o gênero, que tende a não ser mais igualitário. Os conhecimentos desta pesquisa orientam investimentos e polÃticas públicas direcionadas ao desenvolvimento econômico e social dos respectivos municÃpios, que possuem tendências populacionais assimétricas.