Este estudo pretende analisar e questionar os fatos que levaram à revogação das Tabelas de documentos, dados e informações sigilosas e pessoais pelo Governo do Estado de São Paulo, através de procedimentos de análise documental e embasamento teórico, principalmente a partir de atos normativos e notícias de jornais para ilustrar o posicionamento dos meios de comunicação e a reação do governo. De um lado, o governo deve dar acesso às informações e, de outro, também deve proteger os documentos, dados e informações sigilosas e pessoais, por meio de critérios técnicos e objetivos, o menos restritivo possível. Diante da revogação dessas Tabelas de sigilo, cada pedido de informação deverá ser analisado caso a caso, possibilitando gerar negativas de acesso por um órgão e abertura de documento similar em outro órgão. A conclusão é de que há a necessidade de se restabelecer as Tabelas de sigilo e proteger os documentos, dados e informações para que sejam abertos e disponíveis à população todos os outros documentos não sigilosos e pessoais. Um dos desafios atuais é o de se reconstruir uma política pública que garanta que a classificação de documentos, dados e informações de forma lógica, devendo ser eliminada a subjetividade nas análises.