Este artigo busca apresentar as vivências de trabalho do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) ‒ Campus Realengo no programa de assistência estudantil, visando problematizar os principais conceitos dentro da área e o esforço empreendido pela equipe para a construção de diretrizes menos burocráticas na condução da seleção e acompanhamento de estudantes. O trabalho aponta que os processos de trabalho necessitam de contínua revisão e aperfeiçoamento, uma vez que são ressignificados a cada edital mediante as distintas compreensões e experiências vividas pelos estudantes em relação ao pertencimento a classes sociais marginalizadas e vulnerabilizadas. Demonstra-se ainda o trabalho coletivo da equipe na construção de uma proposta que fortaleça a assistência estudantil como direito do estudante, minimizando assim o sentimento de vergonha e constrangimento ao requerer a participação no programa.
The intention of this report is to present the experience of the Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) ‒ Campus Realengo work in the student assistance program. It discusses the main concepts within the area and the efforts of the team to build less bureaucratic guidelines in conducting the selection and monitoring of students. The exhibition shows the work processes require continuous review and improvement as they are reevaluated every announcement by the different understandings and experiences of the students in relation to belonging to marginalized and made vulnerable social classes. It is also pointing the collective team work in the construction of a proposal to strengthen the student assistance as a right of student thus minimizing the feeling of shame and embarrassment to apply for participation in the program.