Esse trabalho teve o propósito de analisaro capital de giro de empresas brasileirasde capital abertodurante o período de 2012 a 2021 e verificar os efeitos das crises,ocorridas ao longo desse período,no capital de giro das empresas.Durante este período houve a crise recessão econômica (2014 a 2016) e a crise da pandemia do Covid-19 (2020-2021). Fez parte da amostra um conjuntode 80 empresasem que os dados financeiros referente ao capital de giro foram extraídos do websiteda B3. Inicialmente, foi feita uma análise comparativa de cada período de crise com o período de recuperação econômica e sem crise e,posteriormente, também,realizou-se uma análise comparativa entre os períodos de crise. Os resultados da pesquisa indicaram que em ambas as crises o capital de giro das empresas foi muito impactado, apresentando redução de caixa e aumento de estoques e contas a receber em relação ao período de recuperação econômica e sem crise. Mas, durante a pandemia as empresa mantiveram um maior caixa e, os estoques e contas a receber foram inferiores, comparados à crise de 2014 a 2016, demonstrando que as empresas conseguiram ajustar melhor estas variáveis e minimizar custos.
This work aimed to analyze the working capital of publicly traded Brazilian companies during the period from 2012 to 2021 and verify the effects of crises, which occurred throughout this period, on the companies' working capital. During this period there was the economic recession crisis (2014 to 2016) and the Covid-19 pandemic crisis (2020-2021). The sample included a set of 80 companies in which the financial data regarding working capital were extracted from the B3 website. Initially, a comparative analysis was made of each period of crisis with the period of economic recovery and without crisis and, later, a comparative analysis was also carried out between the periods of crisis. The research results indicated that in both crises the companies' working capital was greatly impacted, showing a reduction in cash and an increase in inventories and accounts receivable in relation to the period of economic recovery and without crisis. However, during the pandemic, companies maintained greater cash flow and inventories and accounts receivable were lower compared to the crisis from 2014 to 2016, demonstrating that companies were able to better adjust these variables and minimize costs.