Análise do controle organizacional de artesãos paraibanos após a formalização no programa microeempreendedor individual

REMIPE- Revista de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedorismo da Fatec Osasco

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ISSN: 2446-8622
Editor Chefe: Fernando de Almeida Santos
Início Publicação: 31/05/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Análise do controle organizacional de artesãos paraibanos após a formalização no programa microeempreendedor individual

Ano: 2018 | Volume: 4 | Número: 2
Autores: R. M. da Anunciação V. L.Cruz R. R. dos Santos R. J.G. Leone
Autor Correspondente: R. M. da Anunciação | [email protected]

Palavras-chave: controle organizacional, informalidade, microempreendedor individual.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste estudo foi evidenciar o cenário do controle organizacional dos microempreendedores ligados à atividade de artesanato, na cidade de João Pessoa, após a formalização no MEI. Para tanto, foi realizada uma pesquisa com abordagem predominantemente quantitativa, por meio da aplicação de questionários para cerca de 80 artesãos. No entanto, foram obtidos 26 questionários, uma vez que a pesquisa era restrita para empreendedores formalizados no MEI. Os dados coletados foram organizados e tabulados em planilhas eletrônicas. Mediante este estudo, conclui-se que os respondentes da pesquisa já realizavam o controle organizacional de sua empresa, todavia, não sabem o valor efetivo das contas a pagar, a receber e do estoque, demonstrando que esse controle pode vir a ser falho e não gera informações úteis para esses artesãos. Ainda, segundo os respondentes, não houve mudanças significativas após sua formalização no MEI. O estudo concluiu, também, que 40 respondentes não são formalizados, indicando que, apesar do governo tentar tornar mais simples e acessível o processo de legalização, esses artesãos continuam na informalidade. 



Resumo Inglês:

This study aims at observing the scenario of the organizational control related to microentrepreneurs who work on handicraft activity, in the city of João Pessoa, after their formalization in MEI. For that, a predominantly quantitative approach research was carried out through the application of questionnaires to about 80 artisans. However, only 26 questionnaires were answered, since the research was restricted to entrepreneurs formalized in MEI. The collected data were organized and tabulated through spreadsheets. In this study, it was concluded that the survey respondents have already performed organizational control of their company, however, they do not know the effective value of accounts payable, receivable and inventory. It demonstrates that this control may not be so effective what does not generate useful information for these craftspeople. According to the respondents, there were no significant changes after their formalization in MEI. The study
has also concluded that 40 respondents are not formalized, what indicates that, although the government tries to make the legalization process simpler and more accessible, these craftspeople are still informal.