Análise do perfil terapêutico, clínico e epidemiológico de pacientes com hipertensão atendidos no serviço de cardiologia de um hospital terciário

Revista de Medicina da UFC

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ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Análise do perfil terapêutico, clínico e epidemiológico de pacientes com hipertensão atendidos no serviço de cardiologia de um hospital terciário

Ano: 2018 | Volume: 58 | Número: 3
Autores: Daniel Henrique Barbosa, Ricardo Pereira Silva
Autor Correspondente: Daniel Henrique Barbosa | [email protected]

Palavras-chave: anti-hipertensivos, losartana, hidroclorotiazida, anlodipino, atenolol, espironolactona, clonidina, hidralazina, hipertensão arterial sistêmica, epidemiologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Esse estudo analisa o perfil dos pacientes hipertensos atendidos no ambulatório de cardiologia do Hospital Universitário Walter Cantídio. Métodos: Foi realizado uma revisão de prontuários eletrônicos, analisando o tratamento de 774 pacientes. Os pacientes foram classificados conforme o número de anti-hipertensivos de classes distintas: monoterapia (uso de um fármaco); terapia dupla (uso de dois); terapia tripla (uso de três); terapia quadrupla (uso de quatro) e politerapia (maior que quatro). Resultados: 145 pacientes estavam em monoterapia, sendo que o medicamento mais usado foi a losartana (35 indivíduos). Das 288 pessoas em terapia dupla, a losartana e a hidroclorotiazida foram mais prevalentes com 45 usuários. Na terapia tripla, dos 244 pacientes os mais utilizados foram losartana, anlodipino e hidroclorotiazida com 33 pacientes. Dos 91 pacientes em terapia quádrupla, a associação foi losartana, hidroclorotiazida, anlodipino e atenolol. Na politerapia, 6 pacientes, a associação mais frequente foi losartana, hidroclorotiazida, anlodipino, atenolol, espironolactona, clonidina e hidralazina com 2 pacientes. Conclusão: Assim, observamos que o tratamento dos pacientes é limitado. Esse fato é justificado devido à condição socioeconômica dos usuários desse serviço, pois muitos não dispõem de uma renda que permita a aquisição de medicamentos. Assim, os profissionais desse serviço adequam os seus conhecimentos para trabalhar com pequeno espectro terapêutico.