Objetivo: investigar os comportamentos sexuais adotados por jovens do sexo masculino de uma universidade pública brasileira. Método: Estudo epidemiológico, transversal e analítico, conduzido com uma amostra aleatória de 375 universitários. A coleta dos dados ocorreu em 2019, utilizando questionário com questões de instrumentos validados no Brasil. Resultados: A maioria dos entrevistados iniciou práticas sexuais entre 13-16 anos de idade e se manteve ativa durante a graduação. Além disso, 45% nem sempre utilizavam preservativo; 20% afirmaram utilizar em todas as relações; e 30% consumiram álcool e outras drogas antes da última relação sexual. A frequência do uso de preservativo, assim como o rastreamento para HIV foi maior entre alunos dos últimos períodos. Já o uso de álcool e outras drogas antes da última relação sexual foi menor nos discentes de anos iniciais. Quanto aos métodos de proteção utilizados na última relação sexual, encontrou-se alta preferência pelo preservativo masculino, indicado 139 vezes pelos entrevistados, seguido pelas pílulas anticoncepcionais (n=56) (deixando para as mulheres o cuidado), associando ao coito interrompido (n=9). Conclusão: os achados indicam que a amostra estudada apresenta comportamentos sexuais de alto risco, indiciando que estratégias de educação em saúde com esta população devem ser intensificadas.