ANÁLISE DOS EFEITOS DO DÉFICIT HÍDRICO NA RESPOSTA TEMPORAL DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO POR DIFERENÇA NORMALIZADA (NDVI) NO ESTADO DO AMAZONAS

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Editor Chefe: Marcelo Barcellos da Rosa
Início Publicação: 30/11/1979
Periodicidade: Quadrimestral

ANÁLISE DOS EFEITOS DO DÉFICIT HÍDRICO NA RESPOSTA TEMPORAL DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO POR DIFERENÇA NORMALIZADA (NDVI) NO ESTADO DO AMAZONAS

Ano: 2016 | Volume: 38 | Número: 2
Autores: Célia Maria Paiva, Alice da Silva Gonçalves de Jesus
Autor Correspondente: Célia Maria Paiva | [email protected]

Palavras-chave: sensoriamento remoto, Índice de vegetação, seca

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Índices de vegetação obtidos por sensoriamento remoto orbital podem auxiliar na identificação de ocorrência de secas em escala regional. O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) tem sido amplamente usado no monitoramento da vegetação, com resultados promissores. Mediante tais constatações, este trabalho tem como objetivo identificar os padrões de resposta temporal do NDVI em relação à ocorrência de déficit/excedente hídrico para diferentes regiões do Bioma Amazônico, bem como compreender o ciclo sazonal e interanual desse índice. Para tanto, foram utilizados dados de cinco estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e um conjunto de dados orbitais da série EFAI-NDVI com resolução temporal de 10 dias e resolução espacial de 0,1° x 0,1°. O período estudado compreende os anos de 1982 a 1990. Os resultados indicam que a resposta do NDVI à ocorrência de déficit hídrico é de um mês em todas as regiões. No caso do excedente hídrico, essa resposta apresenta maior variabilidade de um a quatro meses. Em relação à sazonalidade do NDVI, os maiores valores ocorrem após a estação chuvosa da região e os menores valores ocorrem após a estação seca. Quanto ao comportamento interanual, o NDVI decresce em anos de El Niño e se eleva em anos de La Niña.