Objetivo: analisar a percepção de saúde organizacional de trabalhadores de enfermagem e seus fatores intervenientes. Método: estudo transversal, desenvolvido em hospital de ensino com 189 trabalhadores de enfermagem. Aplicaram-se um questionário sociodemográfico/ ocupacional e a Escala de Percepção de Saúde Organizacional. Utilizou-se estatística descritiva e analítica, sendo calculadas medidas de tendência central e dispersão e aplicados testes de diferença entre médias. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos. Resultados: os participantes não perceberam a existência de competição honesta das equipes (2,96±1,08), confiança interpessoal (2,63±1,00), sentimento de liberdade (2,90±1,09) e aceitação de críticas construtivas para o desempenho (2,93±1,09). Houve dúvidas quanto à flexibilidade das políticas na instituição (2,99±1,06) e ao seu modo de ajudar as pessoas a serem eficazes (3,16±1,06). Os homens apresentaram menor percepção de flexibilidade/adaptabilidade a mudanças; os mais jovens manifestaram melhor percepção de saúde organizacional e maior flexibilidade; e os servidores apresentaram menor percepção de saúde organizacional que os cooperados. Conclusão: verificou-se baixa percepção de saúde organizacional, sendo necessário investimento em políticas para fortalecimento da integração de pessoas e flexibilidade das lideranças.
Objective: To analyze nursing workers' perceptions of organizational health and its influencing factors. Method: A cross-sectional study conducted in a teaching hospital with 189 nursing workers. A sociodemographic/occupational questionnaire and the Organizational Health Perception Scale were administered. Descriptive and analytical statistics were employed, with measures of central tendency and dispersion calculated, and tests for differences between means applied. The study was approved by the human research ethics committee. Results: Participants did not perceive the presence of honest team competition (2.96±1.08), interpersonal trust (2.63±1.00), a sense of freedom (2.90±1.09), or acceptance of constructive criticism for performance improvement (2.93±1.09). There was uncertainty regarding the flexibility of the institution's policies (2.99±1.06) and its effectiveness in helping individuals perform efficiently (3.16±1.06). Men reported a lower perception of flexibility/adaptability to change; younger individuals demonstrated a more positive perception of organizational health and greater flexibility; and employees exhibited a lower perception of organizational health compared to cooperative members. Conclusion: The perception of organizational health was low, highlighting the need for investment in policies that promote team integration and leadership flexibility.
Objetivo: analizar la percepción de salud organizacional de los trabajadores de enfermería y sus factores intervinientes. Método: estudio transversal, desarrollado en un hospital universitario con 189 trabajadores de enfermería. Se aplicó un cuestionario sociodemográfico/ocupacional y la Escala de Percepción de Salud Organizacional. Se utilizó estadística descriptiva y analítica, se calcularon medidas de tendencia central y de dispersión y se aplicaron pruebas de diferencia entre medias. El estudio fue aprobado por el comité de ética de la investigación en humanos. Resultados: los participantes no percibieron la existencia de competencia honesta en equipo (2,96±1,08), confianza interpersonal (2,63±1,00), sentimiento de libertad (2,90±1,09) y aceptación de críticas constructivas por el desempeño (2,93±1,09). Hubo dudas sobre la flexibilidad de las políticas de la institución (2,99±1,06) y su forma de ayudar a las personas a ser efectivas (3,16±1,06). Los hombres tuvieron una menor percepción de flexibilidad/adaptabilidad al cambio; los más jóvenes expresaron una mejor percepción de la salud organizacional y una mayor flexibilidad; y los empleados tenían una percepción más baja de la salud organizacional que los miembros de las cooperativas. Conclusión: hubo baja percepción de salud organizacional, requiriendo inversión en políticas para fortalecer la integración de las personas y la flexibilidad del liderazgo.