Análise epidemiológica e clínica dos nódulos de parótida: estudo retrospectivo

Revista de Medicina da UFC

Endereço:
Gerência de Ensino e Pesquisa - Universidade Federal do Ceará/Rua Coronel Nunes de Melo, S/N - Bloco dos ambulatórios (ilhas) - Andar superior - Rodolfo Teófilo
Fortaleza / CE
60430-270
Site: http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc
Telefone: (85) 3366-8590
ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Análise epidemiológica e clínica dos nódulos de parótida: estudo retrospectivo

Ano: 2020 | Volume: 60 | Número: 1
Autores: Sheila Maria da Conceição Costa, Thiago Demétrio Nogueira Costa e Silva, Cláudia Isabel Silva Carlos, Emidiana Raquel Rodrigues de Souza Oliveira
Autor Correspondente: Sheila Maria da Conceição Costa | [email protected]

Palavras-chave: neoplasias, glândula parótida, ultrassonografia, biópsia por agulha

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: descrever o perfil epidemiológico e incidência de doenças na glândula parótida (benigna e maligna) dos pacientes submetidos a tratamento cirúrgico na parótida no Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM) nos últimos 6 anos (2009 – 2015). Metodologia: estudo do tipo observacional, longitudinal e retrospectivo, com aplicação de questionário estruturado nos prontuários eletrônicos de 33 pacientes. Posteriormente foi feita reavaliação clínica de 12 pacientes. Resultados: destes 12 pacientes, 66,7% são mulheres, a média de idade foi 50,2 anos. A doença cardiovascular (41,7%) foi a principal comorbidade, e 41,7% tinham o tabagismo como fator de risco. Observou-se que 80,0% possuíam nódulos benignos. O principal sintoma foi a presença de lesão nodular única e sólida (100,0%), 72,7% possuíam lesões móveis e o tempo médio de crescimento foi 5,1 anos. Dos pacientes, 75,0% fizeram ultrassonografia (USG), e 25,0% tinha descrição de dados ultrassonográficos específicos. Foi realizada punção aspirativa por agulha fina (PAAF) em 75,0% dos casos, onde 62,5% indicaram adenoma pleomórfico, 25,0% lesão de células epitelioides e 12,5% suspeita de malignidade. Em 2013 ocorreu a maioria das cirurgias (41,7%). Conclusão: os dados relacionados à neoplasia de parótica foram condizentes com a literatura. A PAAF se conferiu confiança em seus resultados.