O adenocarcinoma de colo uterino é responsável por 25% dos cânceres cervicais, assintomático no início, com pico entre 50 e 60 anos. O diagnóstico precoce ocorre a partir de exame histopatológico em colposcopia. Sem rastreio por exame citopatológico, sua expansão pode se tornar mais agressiva que o carcinoma de células escamosas, necessitando de tratamento eficaz, que varia de histerectomia isolada a associada à radioterapia, ou quimioterapia, em busca de qualidade de vida e boa resposta terapêutica. O objetivo do trabalho foi relatar um caso clínico de adenocarcinoma invasivo de colo uterino por sua menor incidência e pior prognóstico. O presente trabalho trata-se de uma pesquisa quali-quantitava, do tipo estudo de caso, em clínica particular, em João Pessoa-PB, com paciente do sexo feminino, 39 anos. A coleta de dados ocorreu em uma revisão de prontuário médico com enfoque nas condições relativas à sintomatologia, evolução do quadro clínico e tratamentos utilizados. A partir de uma revisão da literatura, foi realizada uma análise crítica com os dados coletados. Esta pesquisa respeitou os aspectos éticos preconizados pela Resolução CNS 466/2012 e o Código de Ética Médica, valendo-se de termo de consentimento livre e esclarecido. M. M. L., 39 anos, inicialmente em exame citopatológico de rotina apresentou atipias celulares, que em exame histopatológico inicial, não revelou alterações. Após persistência de investigação e seguimento clínico, foi diagnosticada com adenocarcinoma invasivo de colo uterino, sem sintomas evidentes, e tratada com cirurgia de Wertheim-Meigs. Logo, é essencial educação em saúde para melhor rastreio e prevenção de fatores de risco das lesões de colo uterino a toda população, seja por sua alta incidência, seja pelo seu prognóstico ruim se não diagnosticado e tratado precocemente, principalemente se adenocarcinoma.
Cervical adenocarcinoma is responsible for 25% of cervical cancers, asymptomatic at onset, with a peak between 50 and 60 years. Early diagnosis occurs from histopathological examination at colposcopy. Without screening by cytopathological examination, its expansion may become more aggressive than squamous cell carcinoma, requiring effective treatment, ranging from isolated hysterectomy to radiotherapy or chemotherapy, seeking quality of life and good therapeutic response. The objective of this study was to report a case of invasive cervical adenocarcinoma due to its lower incidence and worse prognosis. The present work is a qualitative and quantitative case study research, in a private clinic, in João Pessoa-PB, with a 39-year-old female patient. Data collection occurred in a review of medical records focusing on the conditions related to symptomatology, clinical evolution and treatments used. From a literature review, a critical analysis was performed with the collected data. This research respected the ethical aspects recommended by Resolution CNS 466/2012 and the Code of Medical Ethics, using free and informed consent. M. M. L., 39 years old, initially on routine cytopathological examination showed cellular atypias, which on initial histopathological examination showed no changes. After persistent investigation and clinical follow-up, she was diagnosed with invasive cervical adenocarcinoma, with no obvious symptoms, and treated with Wertheim-Meigs surgery. Therefore, health education is essential for better screening and prevention of risk factors for cervical lesions in the entire population, either because of its high incidence or poor prognosis if not diagnosed and treated early, especially if adenocarcinoma.