ANÁLISE MORFODINÂMICA DA PONTA DO CABO BRANCO – JOÃO PESSOA (PB)

OKARA: Geografia em debate

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ISSN: 1982-3878
Editor Chefe: Richarde Marques da Silva
Início Publicação: 31/05/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

ANÁLISE MORFODINÂMICA DA PONTA DO CABO BRANCO – JOÃO PESSOA (PB)

Ano: 2008 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Flávia Marcella Monteiro de Carvalho Pedrosa, Marcelo dos Santos Chaves
Autor Correspondente: Flávia Marcella Monteiro de Carvalho Pedrosa | [email protected]

Palavras-chave: geomorfologia, monitoramento, costeira, morfodinâmica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo da dinâmica costeira tem se tornado cada vez mais importante para
possibilitar a compreensão da geomorfologia costeira. Este trabalho traz o estudo
e análise de dados morfodinâmicos coletados durante uma pesquisa PIBIC, entre
2007 e 2008. O local escolhido para a pesquisa foi a Ponta do Cabo Branco, tanto
por possuir uma acentuada dinâmica costeira, quanto por ser um ponto turístico
muito forte por causa da Falésia do Cabo Branco (que faz parte da Ponta do Cabo
Branco). Os trabalhos de campo da pesquisa foram realizados mensalmente, entre
setembro de 2007 e agosto de 2008, sempre em dia de lua cheia de sizígia. A
metodologia de campo foi a realização de perfis de praia (perfis topográficos) com
o uso de nível, tripé, mira graduada, trena de 30 metros e piquetes. Os dados
recolhidos na planilha de nivelamento topográfico foram trabalhados a partir do
Excel, e geraram gráficos de perfis praiais. Esses perfis permitem a visualização da
diferença morfodinâmica entre um mês e outro. A partir da análise comparativa
dos perfis, verifica‐se que há uma tendência erosiva entre setembro e fevereiro, e
uma tendência progradacional entre maio e agosto. Isto pode ser considerada
uma tendência ao equilíbrio, já que a praia passa por processos erosivos em uma
época do ano, e processos progradacionais em outra época. Apesar de possuir
esta tendência, a Ponta do Cabo Branco apresenta indícios de processos erosivos
mais significativos, já que os processos deposicionais não dão conta de repor os
sedimentos retirados pela erosão. Para poder afirmar qual o processo é
dominante, se faz necessário um estudo contínuo da área; o monitoramento
costeiro deve ser realizado por no mínimo um ano, mas quanto mais tempo de
estudo mais certeza se pode ter acerca dos processos atuantes.