Análise qualitativa do teste de fragilidade osmótica para amostras processadas a fresco ou após 24 horas de incubação a 37ºC

REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS

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ISSN: 24483877
Editor Chefe: Paulo Murillo Neufeld
Início Publicação: 30/06/2016
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Bioquímica, Área de Estudo: Farmacologia, Área de Estudo: Imunologia, Área de Estudo: Microbiologia, Área de Estudo: Parasitologia, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Multidisciplinar

Análise qualitativa do teste de fragilidade osmótica para amostras processadas a fresco ou após 24 horas de incubação a 37ºC

Ano: 2021 | Volume: 53 | Número: 3
Autores: Alene de Oliveira Quadros, Lacy Cardoso de Brito Junior
Autor Correspondente: Lacy Cardoso de Brito Junior | [email protected]

Palavras-chave: Anemia Hemolítica; Fragilidade Osmótica; Hemólise

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Analisar qualitativamente o teste de fragilidade osmótica (F.O.) para amostras a fresco ou após incubação a 37°C. Métodos: Foram processadas 20 amostras de sangue periférico, coletadas em duplicata com 5mL em cada tubo com heparina, de pacientes com solicitação de F.O. como exame de rotina para processamento a fresco e após incubação por 24 horas em banho-maria a 37°C, em 13 tubos com concentrações variáveis de 0,1% a 0,9% de NaCl. Resultados: Foram analisadas 20 amostras de pacientes em sua maioria do gênero feminino 17/20 (85%), com idades entre 3 meses a 75 anos, para realização do teste de F.O. A análise qualitativa dos resultados mostrou que 9/20 (45%) amostras tiveram resultado concordante entre os testes de F.O. para amostras a fresco e após incubação a 37°C. Dos resultados discordantes, 8/11 (72,7%) resultados mostram fragilidade dos eritrócitos à hemólise nas amostras a fresco e curva normal (sem hemólise) após incubação da amostra a 37°C. Outros 3/11 (22,3%) resultados apresentaram curva normal (sem hemólise) no teste com amostra à fresco e resistência à hemólise no teste com a amostra após incubação a 37°C. Com o teste de Extato de Fisher não mostrou diferença estatística (p=0,5743) para as amostras processadas a fresco ou após incubação a 37°C. Conclusão: O teste de F.O. se mostrou mais eficiente quando a amostra testada foi analisada após incubação por 24 horas a 37°C em banho-maria, contudo não houve diferença estatística para resultados processados a fresco ou após incubação a 37°C.



Resumo Inglês:

Objective: Qualitatively analyze the osmotic fragility test (O.F.) for samples fresh or after incubation at 37°C. Methods: Twenty peripheral blood samples were processed, collected in duplicate with 5 ml in each tube with heparin, from patients with O.F. request. as a routine examination for fresh processing and after incubation for 24 hours in a water bath at 37°C, in 13 tubes with varying concentrations of 0.1% to 0.9% NaCl. Results: Twenty samples of patients were analyzed, mostly female, 17/20 (85%), aged between 3 months to 75 years, for the O.F. test. The qualitative analysis of the results showed that only 9/20 (45%) samples had a consistent result between the F.O. tests for fresh samples and after incubation at 37°C. From the discordant results, 8/11 (72.7%) results show fragility of erythrocytes to hemolysis in fresh samples and normal curve (without hemolysis) after sample incubation at 37o C. Other 3/11 (22.3%) results showed normal curve (without hemolysis) in the test with fresh sample and resistance to hemolysis in the test with the sample after incubation at 37o C. With the Fisher Extact test showing no statistical difference (p=0.5743) for samples processed fresh or after incubation at 37°C. Conclusion: The O.F. proved to be more efficient when the tested sample was analyzed after incubation for 24h at 37°C in a water bath, however, there was no statistical difference for results processed fresh or after incubation at 37°C.