Analgesia pós-operatória imediata por infiltração de bupivacaína 0,25% com epinefrina em ferida de colecistectomia aberta: um ensaio clínico randomizado

Revista de Medicina da UFC

Endereço:
Gerência de Ensino e Pesquisa - Universidade Federal do Ceará/Rua Coronel Nunes de Melo, S/N - Bloco dos ambulatórios (ilhas) - Andar superior - Rodolfo Teófilo
Fortaleza / CE
60430-270
Site: http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc
Telefone: (85) 3366-8590
ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Analgesia pós-operatória imediata por infiltração de bupivacaína 0,25% com epinefrina em ferida de colecistectomia aberta: um ensaio clínico randomizado

Ano: 2017 | Volume: 57 | Número: 2
Autores: Ítalo Aguiar Freire, Gerardo Cristino de Menezes Neto, Roberto Vinícius de Carvalho Lima, Vicente de Paulo Pinto Teixeira
Autor Correspondente: Ítalo Aguiar Freire | [email protected]

Palavras-chave: analgesia, bupivacaína, colecistectomia, náusea e vômito pós-operatório.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: avaliar a analgesia e algumas variáveis associadas ao bem-estar pós-operatório como náuseas e vômitos em pacientes submetidos à infiltração de bupivacaína 0,25% com epinefrina em ferida operatória de colecistectomia aberta comparados ao grupo infiltrado com solução salina. Metodologia: trata-se de um ensaio clínico randomizado e duplo-cego, envolvendo 40 pacientes com indicação de colecistectomia aberta. Os escores obtidos da Escala Visual Numérica de dor foram submetidas ao método de Fisher (α = 0,05) que enfocavam um intervalo de 4 horas no pós-operatório. O consumo de morfina, os tempos de resgate analgésico (teste de Mann-Whitney; α = 0,05) e a frequência de náuseas e vômitos também foram observados. Resultados: a intensidade de dor e a frequência de solicitações de analgesia de resgate no grupo infiltrado com bupivacaína foi estatisticamente menor que a do grupo infiltrado com solução salina, porém o consumo de opioide não foi diferente quando comparados (p > 0,05). A incidência de náuseas e vômitos não foi estatisticamente diferente na comparação dos grupos. Conclusão: a infiltração de ferida operatória com bupivacaína se mostrou eficiente para analgesia no pós-operatório imediato de colecistectomia aberta.