Androcentrismo e racismo na ciência análise do quadro docente das universidades federais do Brasil por sexo e cor/raça

Intexto

Endereço:
Rua Ramiro Barcelos, 2705 - Sala 519
Porto Alegre / RS
90035-007
Site: http://www.intexto.ufrgs.br
Telefone: (51) 3308-5116
ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Androcentrismo e racismo na ciência análise do quadro docente das universidades federais do Brasil por sexo e cor/raça

Ano: 2024 | Volume: 0 | Número: 56
Autores: Tuane Pacheco da Silva, Suely Henrique de Aquino Gomes, Roberta de Castro Basile
Autor Correspondente: Tuane Pacheco da Silva | [email protected]

Palavras-chave: ciência, docência, interseccionalidade, raça, gênero

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir de um aporte teórico relacionado às críticas feministas à ciência e ao feminismo negro, o estudo visa traçar o perfil do quadro docente das universidades federais no Brasil em termos de cor/raça e sexo. Isso permite dimensionar a participação de mulheres pretas nas atividades acadêmico-científico. Para isso, trabalha-se os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira dos anos 2019 e 2021. Conclui-se que as mulheres pretas, assim como as amarelas e indígenas (essas mais à margem) são minoria na docência em universidades públicas federais. Os dados reforçam algumas conclusões de outros estudos sobre ciência e gênero que afirmam que a ciência brasileira permanece masculina e branca.



Resumo Inglês:

It is a contribution to the study of science, gender, race, and intersectionality. Based on a theoretical framework related to feminist criticism of science and black feminism, the study aims to outline the profile of the teaching staff at federal universities in Brazil in terms of color/race and gender. This allows dimensioning the participation of black women in academic-scientific activities. For this, data from the National Institute of Educational Studies and Research Anísio Teixeira for the years 2019 and 2021 are used. It is concluded that black women, as well as yellow and Indigenous (these are even more marginalized) are a minority in teaching at federal public universities. The data reinforces some conclusions from other studies on science and gender that claim that Brazilian science remains male and white.