Este trabalho se debruça sobre o problema da angústia em Heidegger. Partindo da percepção de angústia no senso comum e científico, enquanto psicopatologia, e estabelecendo essa diferença, pretende-se abordar como a angústia conduz para a experiência negativa a partir da qual se tem a tonalidade afetiva fundamental para o desvelar do Dasein, conforme se verifica em Ser e Tempo e na produção filosófica posterior do filósofo alemão. A discussão é fundamentada nos trabalhos de comentadores que se preocuparam especialmente em discutir os conceitos de cuidado, angústia e experiência negativa em Heidegger, objetivando analisar como o despertar dessa angústia se torna a revelação do ser.
This work is an excerpt from a broader research carried out at the undergraduate level, it focuses on the problem of anguish in Heidegger, starting from the perception of anguish in common and scientific sense, as a psychopathology, and establishing this difference, it intends to approach how anguish in Heidegger leads to the negative experience from which one has the tonality fundamental affective for the unveiling of Dasein, as can be seen in Being and Time and in the later philosophical production of the German philosopher. The discussion is based on the works of commentators who were especially concerned with discussing the concepts of care, anguish and negative experience in Heidegger, aiming to analyze how the awakening of this anguish becomes the revelation of being.
