Em 23 de setembro de 1995, a Associação Evangélica Brasileira (AEVB) emitiu um manifesto opondo-se às práticas “anti-Evangelho” da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e de seu líder. Esse documento “desautorizava” a IURD a se manifestar em nome de todos os evangélicos. Atualmente, ainda existe um movimento interno que – embora esteja longe de representar a maior parcela – é resistente e antitético, por exemplo, ao bolsonarismo e seus aliados engajados na cúpula da bancada evangélica brasileira. Buscamos analisar esse movimento em oposição ao neopentecostalismo e evidenciar que, ao contrário do que se possa ligeiramente concluir, o movimento neopentecostal encontrou resistência já em suas primeiras representações no Brasil. Trataremos da figura do Reverendo Caio Fábio d’Araújo Filho como um sujeito globalizante dessas posturas antitéticas.
On September 23, 1995, the Associação Evangélica Brasileira (AEVB) issued a manifesto opposing the “anti-evangelical” practices of the Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) and their leader. This document “disallowed” the IURD to speak out on behalf of all evangelicals. Nowadays, there is still an internal movement that is – although far from representing the largest portion – resistant and antithetical, for example, to Bolsonarism and its allies engaged in the dome of the Brazilian evangelical caucus. We seek to analyze this movement in opposition to neo-Pentecostalism, and highlight that, contrary to what one might slightly conclude, the neo-Pentecostal movement encountered resistance already in its first representations in Brazil. We will deal with the figure of the Reverend Caio Fábio d’Araújo Filho as a globalizing subject of these antithetical postures.