Antônio Manuel Hespanha e a pluralidade de centros de poder político em Portugal: caminhos abertos pela concepção corporativista da sociedade portuguesa

Ponta de Lança

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ISSN: 1982-193X
Editor Chefe: Antônio Fernando de Araújo Sá
Início Publicação: 30/09/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Antônio Manuel Hespanha e a pluralidade de centros de poder político em Portugal: caminhos abertos pela concepção corporativista da sociedade portuguesa

Ano: 2016 | Volume: 10 | Número: 18
Autores: Airles Almeida dos Santos
Autor Correspondente: Airles Almeida dos Santos | [email protected]

Palavras-chave: Poder; Portugal; Idade Média; Historiografia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A questão da centralização do poder político sempre foi colocada em pauta na análise a respeito da formação dos Estados europeus. Para o entendimento da instituição monárquica, poder central medieval e constituição do Estado Moderno, grandes correntes de pensamento atribuíam à Idade Média uma relação genealógica entre coroa, rei e Estado, uma visão centralista do poder. Porém, novos trabalhos vêm dando nova tônica à temática. O objetivo nesse artigo é problematizar a ideia de “centralização precoce” em Portugal na Baixa Idade Média (século XIV), apresentar as reflexões historiográficas tecidas por Antonio Manuel Hespanha a respeito da problematização da ideia dos temas que até então vinham sendo tratados pela historiografia institucionalista e apresentar o modelo corporativo como meio adequado para a explicação do corpo político medieval português.