Este trabalho bibliográfico objetiva apresentar as influências dos antecedentes judaicos na obra de Emmanuel Lèvinas. Na origem do judaísmo está a experiência da intersubjetividade com ênfase na alteridade e não na subjetividade. É a experiência de uma transcendência e “trans-ascendência” a que não se pode escapar e que, por outro lado, não se pode abarcar, objetivar. A ética levinasiana ultrapassa a fenomenologia. O rosto é a própria fenomenalidade do fenômeno: é a sua condição. A manifestação como rosto dá-se de forma única, pois se manifesta sem se manifestar: apresenta-se como Enigma, intriga que por definição é uma intervenção que desarranja o fenômeno: escapa ao binômio ser ou não-ser. A ética é possível pela própria epifania do rosto.
This literature review aims at presenting the influences of history of Jewish ethics in the work of Emmanuel Levinas. At the origin of Judaism one finds the experience of intersubjective with emphasis on otherness, instead of subjectivity. It is the experience of a transcendence and “trans-ancestry” to which they can not escape and that one, on the other side, cannot deal with objectively. Levinasian ethics goes beyond phenomenology. The face is the phenomenality of the phenomenon itself: it is its very condition. The manifestation as face presents inself as unique, for it manifests itself without manifestation, in a way: it presents itself as an Enigma, an intrigue which by definition is an intervention that deranges the phenomenon: it dodges the binomial between being and non-being. Ethics is thus possible by the very epiphany of the face.
Este trabajo bibliográfico objetiva presentar las influencias de los antecedentes judaicos en la obra de Emmanuel Lèvinas. En el origen del judaísmo está la experiencia de la intersubjetividad con énfasis en la alteridad y no en la subjetividad. Es la experiencia de una transcendencia y “trans–ascendencia” de la cual no se puede escapar y que, por otro lado, no se puede abarcar, objetivar. La ética levinasiana ultrapasa la fenomenología. El rostro es la propia fenomenalidad del fenómeno: es su condición. La manifestación como rostro se da de forma única, pues se manifiesta sin manifestarse: se presenta como Enigma, intriga que por definición es una intervención que desordena el fenómeno: escapa al binomio ser o no-ser. La ética es posible por la propia epifanía del rostro.