ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERÓIDES E SUAS PROPRIEDADES GERAIS

Revista Científica do Itpac

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ISSN: 19836708
Editor Chefe: Daniele Gomes Carvalho
Início Publicação: 30/06/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Ciências Contábeis, Área de Estudo: Turismo, Área de Estudo: Engenharia de materiais e metalúrgica, Área de Estudo: Engenharia de minas, Área de Estudo: Engenharia nuclear, Área de Estudo: Engenharia química, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERÓIDES E SUAS PROPRIEDADES GERAIS

Ano: 2014 | Volume: 7 | Número: 4
Autores: J. M. Silva, P. P. Mendonça, A. K. Partata
Autor Correspondente: J. M. Silva | [email protected]

Palavras-chave: anti-inflamatórios não-esteróides, cicloxigenase, inflamação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os anti-inflamatórios não-esteróides (AINE’s) constituem uma das clases de fármacos mais
difundidas em todo mundo, utilizados no tratamento da dor aguda e crônica decorente de
proceso inflamatório. Posuem ação anti-inflamatória, analgésica e antipirética por inibição da
síntese de prostaglandinas mediante ao bloqueio da cicloxigenase1 (COX-1) e cicloxigenase2
(COX-2), criando subgrupos de AINE seletivos e não-seletivos para COX-2. Todavia, as
cicloxigenases expresam ações distintas. As propriedades farmacológicas dos AINE’s decorem
principalmente da ação inibitória sobre a COX-2, enquanto as reações adversas são resultantes da
inibição da COX-1. São múltiplos os riscos evidenciados à utilização exacerbada de AINE: riscos
cerebrovasculares, renais, hepáticos, cardiovasculares e trombóticos, gastrintestinais, gestacionais e
fetais. Esa revisão tem por objetivo descrever a clase terapêutica dos AINEs, ao evidenciar suas
propriedades farmacológicas, indicações clínicas e reações adversas; relacionar os riscos mais
frequentes asociados ao seu uso crônico e iracional e resaltar a importância da asistência
farmacêutica na seleção e seguimento da terapia. A avaliação risco/benefício deveria ser realizada
na seleçãodo fármaco e seguimento da farmacoterapia, a fim de obter suceso no tratamento do
paciente. Contudo, cabe ao farmacêutico exercer suas habilidades e responsabildades na
orientação e intervenção, subsidiando quipe médica na prática clínica.