O objetivo deste artigo é refletir sobre a atuação de pré-vestibulares populares, a partir do exemplo da EDUCAFRO, no enfrentamento das desigualdades sociais e do racismo que as estrutura. Lutas por ações afirmativas e ingresso de pobres, negros e negras aparecem na organização como estratégia de transformação de vidas e da sociedade como um todo, sobretudo no campo das relações étnico-raciais. Essa transformação passa pela ocupação de espaços historicamente negados à população negra e pela formação de subjetividades a partir de um currículo que abarca saberes antirracistas produzidos e sistematizados pelo movimento negro.