A discussão em torno do fazer antropológico tem fomentado inú-meros debates no campo acadêmico, porém ainda centrado no que os “antropólogos oficiais†fazem. Sendo a antropologia um saber de fronteira, em especial na sua interface com a Educação, sua capilaridade faz com que ‘não-antropólogos’ também desen-volvam trabalhos de caráter antropológico. Buscamos, neste traba-lho, suscitar uma discussão em torno desta interface a partir de um balanço da produção nas pós-graduações em educação no Nordeste, destacando a singularidade da antropologia em sua constituição como campo acadêmico.
The discussion of doing anthropology has stimulated much debate
in the academic field, but is still focused on what ‘official anthropologists’
do. Anthropology being a kind of border knowledge,
especially its interface with education, its filigranes make that
‘non-anthropologists’ will also develop anthropological work. In
this paper, we want to start a discussion about this interface,
makink a balance of academic production in graduate courses in
education in Northeastern Brazil, highlighting the uniqueness of
anthropology in its constitution as an academic field.