Kant contrastou na KrVdois modos de lidar com o objeto, tomando-o como fenômeno (Erscheinung) ou como noumenon. O primeiro é determinado pela faculdade de juízo para o conhecimento e o segundo designa a forma das leis da razão que conduz a um pensamento necessário, organizador e sistemático. Neste segundo modo a razão pode apreendê-lo sem perceber se tratar de um objeto de mero pensamento, admitindo assim uma aparência de ser cognoscível, sendo daí intitulado de aparecer enganador (Schein) por ser uma estrutura judicativa influenciada pela sensibilidade. No nível estético na KUKant apontou como podendo haver um sentido não exclusivamente negativo à noção da mera aparência (Schein) na poesia. Expomos esse debate trazendo o modo pelo qual Schiller, pela noção de aparência estética (ästhetischer Schein), complementa o significado do acréscimo de nuance à noção do “Schein” na ênfase sobre a liberdade e autonomia de uma aparência considerada desde o estatuto transcendental.
Kant has contrasted in KrVtwo ways to treat the object, take it as a phenomenon (Erscheinung) or as a noumenon. The first is determined by the faculty of judgment for the knowledge and the second appoints the form of the laws of reason that leads to the necessary organizer and systematizer thought. In this second the reason can apprehend it without noticing that it is an object of the simple thinking, admitting the appearance of something cognizable, receiving then the title ofdelusive appearance (Schein), for being a structure of judgment influenced by the sensitivity. In an aesthetical level in the KU Kant has pointed to a not uniquely negative sense behind the notion of mere appearance at poetry’s sense. We will expose this debate and present the way through which Schiller’s notion of aesthetical appearance (ästhetischer Schein) complements the meaning of this increase of shading to the notion of “Schein”, with emphasis in liberty and autonomy of an appearance regarded since the transcendental statute.