A Conyza bonariensis é nativa da América do Sul, no Brasil tem significativa presença em campos nativos e lavouras das regiões sul, sudeste e centro-oeste. O uso indiscriminado de herbicidas no manejo da lavoura provocou o surgimento de casos de resistência a eles em diversas espécies de plantas invasoras, inclusive a buva. O objetivo deste trabalho é verificar a presença de biótipos de buva resistentes ao herbicida glyphosate. O experimento foi realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, campus Muzambinho, no setor de fruticultura. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos constaram de doses crescentes de glyphosate, sendo: 0, 360, 720, 1440, 2880 e 5760 g ha-1 de ingrediente ativo. As plantas se encontravam no estádio de inflorescência. O experimento foi avaliado aos 21 dias após a aplicação dos tratamentos atribuindo notas com relação à toxicidade de 0 a 100%, sendo zero a ausência de sintomas e 100% atribuÃdo à morte da planta. Os dados percentuais foram convertidos por arc sen(√(x/100)) e submetidos à análise de variância. Constatada a significância, as médias foram comparadas entre si pelo teste de Tukey ao nÃvel de 1% de probabilidade. Os dados foram avaliados com o auxÃlio do programa estatÃstico R Development Core Team (2011). A maior dose (5760 g ha-1 de ingrediente ativo) não foi capaz de promover a morte da planta (100% de danos).
The Conyza bonariensis is native to South America, Brazil has a significant presence in native grasslands and crops in South, Southeast and Midwest. The indiscriminate use of herbicides in crop management gave rise to many cases of resistance to them in several weed species, including horseweed. The objective of this study is to verify the presence of horseweed biotypes resistant to glyphosate. The experiment was conducted at the Federal Institute of Education, Science and Technology South Minas Gerais, campus Muzambinho in the fruit sector. The experimental design was randomized blocks with four replications. The treatments consisted of increasing doses of glyphosate and they were 0, 360, 720, 1440, 2880 and 5760 g ha-1 of active ingredient. The plants were at the stage of inflorescence. Was assessed 21 days after the treatments which scores regarding toxicity 0-100%, where zero is the absence of symptoms and assigned 100% plant death. We performed data conversion percentages for arc sin (√ (x/100)) and subjected to analysis of variance, and noted the significance, the means were compared by Tukey test at 1% probability. The data were evaluated with the aid of the statistical program R Development Core Team (2011). The highest dose (5760 g-1 ha of active ingredient) was unable to promote death of the plant (100% damage).