APLICAÇÃO DO ABIS NA IDENTIFICAÇÃO DE VÍTIMAS DE DESASTRES UTILIZAÇÃO DOS BANCOS DE DADOS BIOMÉTRICOS

Revista de Estudos Interdisciplinares

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ISSN: 2674-8703
Editor Chefe: Ewerton da Silva Ferreira
Início Publicação: 27/07/2020
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas

APLICAÇÃO DO ABIS NA IDENTIFICAÇÃO DE VÍTIMAS DE DESASTRES UTILIZAÇÃO DOS BANCOS DE DADOS BIOMÉTRICOS

Ano: 2023 | Volume: 5 | Número: 6
Autores: Isadora Dar'c Davi Souza, Débora Rafaella da Cunha Silva, Adriana Conrado de Almeida, Emanuel Savio de Souza Andrade
Autor Correspondente: Isadora Dar'c Davi Souza | [email protected]

Palavras-chave: Arquivos, Dermatoglifia, Desastres Naturais, Identificação Biométrica, Identificação de Vítimas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O sistema ABIS® é uma ferramenta importante na identificação humana, especialmente na identificação de vítimas de desastres em acidentes em massa. A tecnologia adquirida pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco e tutelada ao Instituto de Identificação Tavares Buril-IITB foi utilizada na identificação post mortem das vítimas do desastre natural ocasionado por chuvas intensas no Estado. Seu banco de dados é alimentado por emissões de carteiras de identidade - documento nato-digital - e pela digitalização gradual dos prontuários físicos, em papel. Este estudo objetivou analisar a utilização do ABIS® na identificação necropapiloscópica das vítimas do desastre natural ocorrido em Pernambuco no ano de 2022, utilizando um banco de dados biométricos em construção que identificou, com tempo médio de processamento de 10 minutos, 12 das 104 vítimas identificadas pelas impressões digitais. Dessas, 11 ocorreram no ano de 2022 e uma em 2023, alcançada com novos exames realizados pelos pesquisadores deste estudo. Portanto, a implantação do sistema possibilitou confrontos necropapiloscópicos automatizados de forma célere no desastre natural citado. A alimentação do banco e a digitalização dos prontuários contribuíram diretamente nas identificações, permitiu identificar mais uma vítima, destacando a importância do reexame de perícias cujos resultados foram negativos ou inconclusivos, gerando novas identificações.