Como diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS), o Apoio Matricial busca ampliar a capacidade
analítica dos trabalhadores de saúde e sua corresponsabilização nas ações desenvolvidas nos serviços.
Objetivou-se compreender sua influência para a autonomia dos apoiadores no trabalho em saúde,
por suas percepções. Analisaram-se narrativas elaboradas a partir de grupos focais e os resultados
mostraram o processo de trabalho dos apoiadores matriciais sustentado em três eixos: autonomia,
fragmentação do trabalho/cuidado e processos de gestão, associados à proposta do SUS de produzir
trabalhadores criativos e capazes de analisar seu contexto. Revelaram-se a ampliação de autonomia
para desenvolver o trabalho cotidiano; o reconhecimento da contradição entre a integralidade e
a fragmentação do trabalho e do cuidado; e o impacto das formas de gestão na produção desses
sujeitos. Finalmente, apontamos para a necessidade de maiores investimentos institucionais no Apoio
Matricial como política efetiva de ampliação de compromisso e autonomia dos trabalhadores e de
processos de cogestão.
As a guideline of the Brazilian National Health Service (SUS), the Matrix Support seeks to expand
the analytical capacity of health workers and their co-responsibility in the actions developed in the
services. The objective was to understand its influence on the autonomy of supporters in health work
by their perceptions. We analyzed narratives elaborated from focus groups, and the results showed
the work process of the matrix supporters sustained in three axes: autonomy, fragmentation of work/
care, and management processes, in association with SUS proposal to produce creative and capable
workers to analyze its context. It was revealed the expansion of autonomy to develop daily work, the
recognition of the contradiction between the comprehensiveness and fragmentation of work and
care, and the impact of management forms on the production of these subjects. Finally, we point to
the need for greater institutional investments in Matrix Support as an effective policy of increasing
commitment and autonomy of workers and co-management processes.
Como directriz del Sistema Único de Salud (SUS), el Apoyo Matricial busca ampliar la capacidad
analítica de los trabajadores de la salud y su corresponsabilización en las acciones desarrolladas en
los servicios. Se objetivó comprender su influencia para autonomía de los apoyadores en el trabajo
en la salud, por sus percepciones. Se analizaron narrativas elaboradas a partir de grupos focales, y
los resultados mostraron el proceso del trabajo de los apoyadores matriciales sostenido en tres ejes:
autonomía, fragmentación del trabajo/cuidado y procesos de gestión, asociados a la propuesta del
SUS de producir trabajadores creativos y capaces de analizar su contexto. Se revelaron el aumento
de autonomía para desarrollar el trabajo de rutina, el reconocimiento de la contradicción entre
la integridad y la fragmentación del trabajo y del cuidado, y el impacto de las formas de gestión
en la producción de esos sujetos. En último lugar, indicamos la necesidad de grandes inversiones
institucionales en el Apoyo Matricial como política efectiva de aumento de compromiso y autonomía
de los trabajadores y de procesos de cogestión.