APOSIÇÃO RESTRITIVA NO PORTUGUÊS BRASILEIRO: DESCRIÇÃO E FORMALIZAÇÃO SEGUNDO A GRAMÁTICA DISCURSIVO-FUNCIONA
Revista de Letras
APOSIÇÃO RESTRITIVA NO PORTUGUÊS BRASILEIRO: DESCRIÇÃO E FORMALIZAÇÃO SEGUNDO A GRAMÁTICA DISCURSIVO-FUNCIONA
Autor Correspondente: T. M. S. C. Lemson, M. T. Nogueira | [email protected]
Palavras-chave: aposição, aposição restritiva, construção apositiva restritiva
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este artigo trata das aposições restritivas em língua portuguesa. O estudo teve o objetivo de analisar aspectos pragmáticos, semânticos e morfossintáticos de construções apositivas restritivas utilizadas em textos escritos do português brasileiro contemporâneo. Com o arcabouço teórico da Gramática Discursivo-Funcional (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008; KEIZER, 2007), as aposições restritivas identificadas em uma amostra constituída de 36 (trinta e seis) textos escritos, sendo 12 (doze) de cada uma das literaturas oratória, dramática e técnica, são descritas nos três primeiros níveis do Componente Gramatical da Gramática Discursivo-Funcional (Interpessoal, Representacional e Morfossintático). No Nível Interpessoal, as aposições restritivas constituem um Subato de Referência composto por dois Subatos de Atribuição. No Nível Representacional, há uma relação semântica de restrição entre os elementos apositivos, sendo o primeiro deles o Núcleo (restringido), e o segundo, o Modificador (restritivo). No nível Morfossintático, o primeiro elemento é um nome comum, contável, e o segundo é um nome próprio ou um nome comum, não contável