Aprendendo na prática: experiência feminista com afeto e educação em um contexto pandêmico

Revista Mundaú

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ISSN: 2526-3188
Editor Chefe: Silvia Aguiar Carneiro Martins
Início Publicação: 01/12/2016
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

Aprendendo na prática: experiência feminista com afeto e educação em um contexto pandêmico

Ano: 2023 | Volume: 0 | Número: 14
Autores: Tayná Almeida de Paula
Autor Correspondente: Tayná Almeida de Paula | [email protected]

Palavras-chave: Antropologia visual; Autorrepresentação fotográfica; Gênero; Pandemia; Observação participante

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No presente artigo apresento, a partir do contexto de enfrentamento à pandemia de Covid-19, o processo de pesquisar a autorrepresentação de mulheres como prática fotográfica na cena contemporânea de Maceió, Alagoas. Trata-se de algumas contribuições teórico-metodológicas sobre uma pesquisa na pandemia, que aconteceu através da minha imersão em espaços de aprendizagem orientados por fotógrafas, parceiras de pesquisa. Uma trajetória criativa que se desloca da observação participante em seu sentido tradicional, para uma trajetória com “afeto” (FAVRET-SAADA, 2005) e “educação” (INGOLD, 2010) em campo. Nesse sentido, tendo em vista a impossibilidade de presença física durante a maior parte da pesquisa, apresento uma possibilidade de investigação no período epidemiológico, em particular, e em períodos de desterritorialização de campo em geral. A ideia central consiste em evidenciar como a prática etnográfica no período de pandemia corroborou com novas tendências na antropologia visual.



Resumo Inglês:

In this article I present, from the context of facing the Covid-19 pandemic, the process of researching the selfrepresentation of women as a photographic practice in the contemporary scene of Maceió, Alagoas. These are some theoretical-methodological contributions about research in the pandemic, which happened through my immersion in learning spaces guided by photographers, research partners. A creative trajectory that shifts from participant observation in its traditional sense to a trajectory with “affection” (FAVRET-SAADA, 2005) and “education” (INGOLD, 2010) in the field. In this sense, considering the impossibility of physical presence in the in most of the investigation, I present a possibility of investigation in the epidemiological period in particular, and in periods of deterritorialization of the field in general. The central idea is to show how ethnographic practice during the pandemic corroborated with new trends in visual anthropology.



Resumo Espanhol:

En este artículo presento, a partir del contexto de enfrentamiento a la pandemia de la Covid-19, el proceso de investigación de la autorrepresentación de las mujeres como práctica fotográfica en la escena contemporánea de Maceió, Alagoas. Estos son algunos aportes teórico-metodológicos sobre la investigación en la pandemia, que sucedieron a través de mi inmersión en espacios de aprendizaje guiados por fotógrafas, compañeras de investigación. Una trayectoria creativa que transita de la observación participante en su sentido tradicional a una trayectoria con “afecto” (FAVRET-SAADA, 2005) y “educación” (INGOLD, 2010) en el campo. En este sentido, ante la imposibilidad de presencia física en la mayor parte de la investigación, presento una posibilidad de investigación en el período epidemiológico en particular, y en períodos de desterritorialización del campo en general. La idea central es mostrar cómo la práctica etnográfica en el período de la pandemia se corroboró con las nuevas tendencias de la antropología visual.



Resumo Francês:

Dans cet article, je présente le developement de la recherche sur l'auto-représentation des femmes comme pratique photographique dans la scène contemporaine de Maceió, Alagoas. Sur le contexte de la lutte contre la pandémie de Covid-19 nous avons eu le défit de la présence corporelle. Dans ces pages il y a quelques contributions théoriques et méthodologiques sur la recherche dans la pandémie, qui sont produits de mon immersion dans des espaces d'apprentissage guidés/conduits par des photographes, mes partenaires au terrain. Une trajectoire créative qui passe de l'observation participante au sens traditionnel à une trajectoire « d'affection » (FAVRET-SAADA, 2005) et « d'éducation » (INGOLD, 2010). Ainsi, en raison de l'impossibilité d’avoir ses présences physique dans la plupart des mon travail, j’ai proposé une alternative d'investigation durant le période épidémiologique, en particulier, et aussi à cause de la déterritorialisation du terrain, dans un contexte plus grand de la discipline. L’idée principale est les effects de la pandemie sur la pratique ethnographique, particulièrement, les nouvelles tendances de l'anthropologie visuelle aprés cet évènement.