APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL E GESTÃO BASEADA EM COMPETÊNCIAS: UMA ABORDAGEM EPISTEMOLÓGICA

Revista De Administração Da Unimep

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ISSN: 16795350
Editor Chefe: Mario Sacomano Neto
Início Publicação: 31/12/2002
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Administração

APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL E GESTÃO BASEADA EM COMPETÊNCIAS: UMA ABORDAGEM EPISTEMOLÓGICA

Ano: 2011 | Volume: 9 | Número: 2
Autores: Flávio Ramos, Sérgio Saturnino Januário
Autor Correspondente: Flávio Ramos | [email protected]

Palavras-chave: Organização, Aprendizagem Organizacional, Gestão

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Compreender o comportamento das empresas passa necessariamente pela abordagem das
políticas e práticas de recursos humanos. Algumas abordagens teóricas contemporâneas
valorizam, por exemplo, a aprendizagem organizacional desde uma abordagem construtivista,
nas quais os agentes organizacionais, vivenciando situações cotidianas, aprendem a partir dos
erros cometidos, interagem entre si e, em um ambiente em que a cognitividade predomina,
fortalecem valores em comum e criam as condições ideais para a convivência coletiva, ao
mesmo tempo em que os contextos de mercado exerçam significativa influência sobre a
própria organização. Por outro lado, há uma equivocada tentativa de associar o conceito de
gestão por competências à aprendizagem organizacional. Enquanto a aprendizagem
organizacional visa o coletivo e a interação social na organização, a gestão por competências
busca reativar formas de controle individual, com forte pressão sobre resultados e
performance pessoal. São propostas divergentes e ao gestor é incumbida esta missão
impossível, ou seja, conciliar modelos antagônicos de gestão e conjugar a organização interna
com condições externas. O artigo tem por objetivo ressaltar alguns dos equívocos da ciência
administrativa contemporânea elegendo um dos principais temas do momento, a gestão por
competências associada à aprendizagem organizacional, como destaque para o debate
envolvendo os estudos críticos da administração.



Resumo Inglês:

Understanding organizational behavior involves a consideration of policies and practices in
the area of human resources. Some contemporary theoretical approaches, for instance, value
organizational learning from a constructivist perspective, in which organizational agents,
experiencing day-to-day situations, learn from their mistakes, interact and, in an environment
where cognitivity is prevalent, strengthen common values and create ideal conditions for the
collective coexistence, while, at the same time, the market contexts exert a significant
influence on the organization itself. On the other hand, there is a mistaken attempt to
associate the concept of competency management with organizational learning. While
organizational learning aims at collective and social interaction within the organization,
competency management attempts to promote individual forms of control, with a strongemphasis on results and personal performance. These are diverging proposals, and the human
resources professional has the difficult task of reconciling antagonistic management models,
and the internal organization, with the external conditions. This article highlights some errors
of contemporary administrative science, choosing, as one of its current principal themes,
competency management associated with organizational learning, as a focal point for the
debate surrounding critical studies of business administration.