APRENDIZAGENS COMUNITÁRIAS AFRICANAS DE LONGA DURAÇÃO E EM LARGA ESCALA SEGUNDO A EXPANSÃO BANTA

Relegens Thréskeia

Endereço:
Av. Francisco H dos Santos, 100 - Centro Politécnico - Bloco 5, Sala PH17 - Jardim das Américas
Curitiba / PR
Site: https://revistas.ufpr.br/relegens/index
Telefone: (41) 3361-3454
ISSN: 2317-3688
Editor Chefe: Sylvio Fausto Gil Filho
Início Publicação: 01/01/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

APRENDIZAGENS COMUNITÁRIAS AFRICANAS DE LONGA DURAÇÃO E EM LARGA ESCALA SEGUNDO A EXPANSÃO BANTA

Ano: 2016 | Volume: 5 | Número: 5
Autores: Jefferson Olivatto Da Silva
Autor Correspondente: Jefferson Olivatto Da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Banto, Aprendizagem, África Subsaariana, Mobilidade Social e Antropologia da Educação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nesta pesquisa foi utilizada a expansão banta na África subsaariana para investigar os processos de aprendizagem das comunidades bantas, que nesta pesquisa responderá pelos processos de difusão e assimilação de novas aprendizagens sociais. Por uma perspectiva da Antropologia da Educação, baseados em Fredrik Barth sobre fronteiras culturais e identidade étnica foram focalizadas as aprendizagens que compuseram essa difusão linguística durante um longo período histórico e em larga escala entre comunidades identificadas como bantas. As línguas proto-banto começaram a ser difundidas a partir de Camarões, por volta de 4000 AP, e modelaram a identidade das comunidades mediante constelações de aprendizagem. Observou-se que as práticas cotidianas, a posição social periférica dos atores e atrizes e interesses comerciais e políticos além de diferentes direcionamentos e momentos dessa difusão linguística perpetuaram práticas culturais similares de longa distância e em larga escala. Com efeito, determinados comportamentos sociais criaram e recriaram sentidos em torno das identidades comunitárias por meio de uma educação escondida: a produção e o uso de cerâmicas, a incorporação de elementos arábico-islâmicos e do sistema numérico suaíli em esquemas simbólicos do interior da África e a mulher como fator agregador de aprendizagens.



Resumo Inglês:

It used the linguistic researches about Bantu expansion in Sub-Saharan Africa to inquiry about learning process in Bantu communities. Using Anthropology of Education based on Fredrik Barth’s cultural borders and ethnic identity, it aimed on learning milieu related to linguistic diffusion during historical long-term and large-scale among Bantu communities. Proto-Bantu languages started their move in Cameroon aprox. 4000 BP and modeled communities’ identity maintenance by learning constellations. Everyday practices, actors’ and actress’ in peripheral positions, commercial and politic benefits, and different directions and moments could sustain cultural similarities from long-distance and large-scale. As a result, certain social behaviors created and recreated meanings bound to communities’ identity by a hidden education: the making and use of pottery, Arab and Islāmic elements and Kiswahili counting system into African hinterland symbolic schemes, and woman-factor of learnings.