Este trabalho propõe uma reflexão sobre a importância da escuta psicanalítica dos ruídos do tempo, num momento em que os acontecimentos da pandemia ainda estão em curso, logo, em que ainda estamos numa posição de obscuridade em relação à subjetividade da época. Nesse sentido, propõe pensar a “brutalidade” – significante extraído por Freud e Mbembe das pandemias de suas épocas –, que perpassa o discurso atual, numa espécie de língua pandêmica. A partir disso, introduz a relevância do presente dossiê, como contribuição provisória de uma rede internacional de psicanalistas aos desafios atuais da interface Psicanálise e Educação.
This work proposes a reflection on the importance of psychoanalytic listening to the noise of the time, at a time when the events of the pandemic are still ongoing, therefore, in which we are still in a position of obscurity in relation to the subjectivity of the time. In this sense, this work proposes to think about “brutality” – signifier extracted by Freud and Mbembe from the pandemics of their times –, that runs through the current discourse, in a kind of pandemic language. From these considerations, the paper introduces the importance of this dossier, as an interim contribution of an international network of psychoanalysts to the current challenges of Psychoanalysis and Education interface.