Apropriações sociais do patrimônio cultural: exclusão ou inclusão?

Revista Espinhaço

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ISSN: 2317-0611
Editor Chefe: Douglas Sathler
Início Publicação: 31/07/2012
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Apropriações sociais do patrimônio cultural: exclusão ou inclusão?

Ano: 2019 | Volume: 8 | Número: 2
Autores: F. L. Carsalade, D. M. C. P. Faria, F. C. Marinho, L. G. Pardini, G. W. Babutanga
Autor Correspondente: F. L. Carsalade | [email protected]

Palavras-chave: Patrimônio cultural, direito àcidade, Belo Horizonte

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A preservação do patrimônio cultural no Brasil construiu sua história como instrumento de vanguarda em termos de

políticas públicas e, desde sempre, utilizando o conceito de função social da proprie

dade, o qual só se consolidou no país a partir

da Constituição de 1988. O que vemos hoje, no entanto, na área patrimonial, em alguns casos, é uma prática que pode ameaçar

esta função social do bem cultural pelo excessivo zelo de retirá

-

lo do cotidiano e p

rotegê

-

lo em redomas, como se fossem

excepcionalidades extraídas do tempo presente, com compromisso apenas com o passado e o futuro. Para ilustrar e problematizar

esta questão, apresentamos o caso da Praça da Estação em Belo Horizonte

,

na qual a discrepânc

ia entre o que é concebido

pelos

planejadores e o que é vivido pelos transeuntes causa fragmentações no uso da praça e dificulta a existência de uma mistura

social



Resumo Inglês:

The Brazilian preservation of the cultural heritage has built its history as a vanguard tool related to public policies,

always using the concept of “right to the city”, which was finally consolidated by the 1988 Federal Constitution. What we see

nowadays

at the cultural heritage area in many cases is one praxis that could threaten this social function through an excessive

care by withdrawing the cultural asset from daily life in order to protect as if they were at domes and if they only have

compromises wi

th past and future. In order to illustrate this issue, we show in this paper the case of the Station Square, in Belo

Horizonte, in which the discrepancy between what is conceived by planners and what is experienced

by citizen

causes

fragmentat

ion in the use of the square and makes the existence of a social mix difficult