A escassez por recursos hídricos e a busca por soluções que ajudem a disponibilizar uma maior
quantidade de água para abastecimento público nas grandes cidades vem se tornando um fato
preocupante para as populações e para os governantes. O reaproveitamento de águas de chuvas
para fins menos nobres em residências contribui para diversas formas com os recursos hídricos
e o meio ambiente. Dentre elas, tem-se, um maior volume de água potável ofertada para a
população pela concessionária local, uma diminuição no desperdício de água e a
conscientização ambiental por parte da população. Os dados de índice pluviométrico local, área
de captação, coeficiente de escoamento foram coletados para dimensionar o volume de água de
chuva que poderá ser armazenado após o tratamento desta água, para diferentes fins. No local
de estudo o índice pluviométrico médio anual observado durante o período foi de 106,08 mm.
A área de captação disponível na residência foi de 73,20 m2. E o coeficiente de escoamento
(runoff) adotado foi de 0,8, devido ao tipo de material existente no telhado. Três diferentes
metodologias foram utilizadas para calcular o volume de reservatório para as águas de chuvas,
sendo eles, o Método de Azevedo Neto, o Método Prático Inglês e o Método de Rippl. Este
último método mostrou mais real, comparados com os demais, pois disponibilizou um volume
de armazenamento de 10 m3. Os gastos parciais observados durante o desenvolvimento deste
trabalho para a instalação de um sistema deste porte ficaram acima de R$ 6.000,00.