Anualmente ocorrem na Prainha em Vila Velha/ES várias encenações, no feriado que comemora a “Colonização do Solo Espírito Santense”. A narrativa colonial territorializa modos de dizer e de agir nos museus, nos monumentos, nos símbolos e rituais. Nestes discursos e práticas, o “início da história” está sempre em função da chegada dos colonizadores. Fazendo coro com os estudos pós-estruturalistas e póscoloniais, que tem como uma de suas frentes reflexivas a problematização das metanarrativas e das histórias únicas, nossa pesquisa tem por principal objetivo analisar as consequências de uma “política da espacialidade” (MASSEY, 2008) quando atreladas a constituição de uma imaginação espacial linear e eurocêntrica. Discutiremos o agenciamento das memórias e narrativas do lugar, tomando como referência autores cujo mote conceitual nos permite refletir sobre o caráter ficcional das narrativas e imagens, bem como possibilidades outras de grafar e dizer os lugares e suas imaginações espaciais.
Annually occur on Prainha in Vila Velha/ES various scenarios, the holiday commemorating the "Land Colonization Espírito-Santense". The colonial narrative expand the territory of ways of speaking and acting in museums, monuments, symbols and rituals. In these discourses and practices, the "early history" is always depending on the arrival of the colonizers. Echoing the poststructuralist and postcolonial studies, which has as one of its reflective fronts the questioning of meta-narratives and unique stories, our research has as main objective to analyze the consequences of a "politics of spatiality" (MASSEY, 2008) when linked to formation of a linear and Eurocentric spatial imagination. We discuss the agency of memories and narratives of place, taking as reference authors whose conceptual theme allows us to reflect on the fictional character of narratives and images as well as other possibilities spell and say the places and their spatial imaginations.
Anualmente se producen en Prainha, Vila Velha/ES varios escenarios, la fiesta que conmemora la "Colonización de la Tierra Espírito Santense". La narrativa colonial expande su territorio en museos, monumentos, símbolos y rituales. En estos discursos y prácticas, la "historia antigua" siempre está en función de la llegada de los colonizadores. Haciéndose eco de los postestructuralistas y los estudios postcoloniales, que tienen como una de sus frentes de reflexión el cuestionamiento de los meta-relatos e historias únicas, nuestra investigación tiene como principal objetivo analizar las consecuencias de una "política de la espacialidad" (MASSEY, 2008) cuando se vinculan a la formación de una imaginación espacial lineal y eurocéntrica. Discutimos la agencia de recuerdos y narraciones del lugar, tomando como referencia los autores cuyo tema conceptual nos permite reflexionar sobre la ficción en las narraciones e imágenes, así como otras posibilidades de escribimos y decimos los lugares y sus imaginaciones espaciales.