O Argumento Evolutivo contra o Naturalismo de Alvin Plantinga (de agora em diante AECN) é um argumento para a conclusão de que a conjunção do naturalismo e da teoria evolutiva se auto-refuta e não pode ser racionalmente crida. Embora o AECN não seja um argumento estritamente em favor do teísmo, não parece difícil derivar, a partir do material utilizado para defender suas premissas, um argumento em defesa da existência de Deus. O objetivo deste artigo é explorar como argumentos teístas a partir da confiabilidade de nossas faculdades cognitivas podem ser formulados a partir do material apresentado por Plantinga em suas defesas do AECN. Inicialmente é apresentada a formulação mais recente do AECN. Em seguida, exploro a possibilidade de formular argumentos baseados em inferência à melhor explicação, argumentos dedutivos e argumentos indutivos.
Alvin Plantinga’s Evolutionary Argument against Naturalism (henceforth EAAN) is an argument for the conclusion that the conjunction of naturalism and evolutionary theory is self-defeating and cannot be rationally believed. Although the EAAN is not a straightforward argument in favor of theism, it doesn’t seem difficult to derive from the material used to defend its premises an argument in defense of the existence of God. The goal of this paper is to explore how theistic arguments from the reliability of our cognitive faculties can be formulated from the material presented by Plantinga in his defenses of the EAAN. I begin by presenting the most recent formulation of the EAAN. I then explore the possibility of formulating arguments based on inference to the best explanation, deductive arguments, and inductive ones.