ARQUEOLOGIA ONTOGENÉTICA DA IMAGEM

Ghrebh-

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ISSN: 1679-9100
Editor Chefe: Norval Baitelo Junior
Início Publicação: 30/09/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Comunicação

ARQUEOLOGIA ONTOGENÉTICA DA IMAGEM

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 17
Autores: Eduardo Yuji Yamamoto
Autor Correspondente: Eduardo Yuji Yamamoto | [email protected]

Palavras-chave: Imagem, Estruturas Simbólicas, Experiências Pré-Predicativas, Produção de Sentido, Revista Veja.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste trabalho é dar visibilidade aos três principais eixos de produção de sentido
das imagens: acima-abaixo, dentro-fora e claro-escuro. Estes eixos (ou estruturas), presentes
em muitos discursos visuais, possuem grande capacidade expressiva, pois faz interagir
conteúdos simbólicos concebidos na primeira infância. Contudo, pouca atenção tem merecido.
Por isso propomos um estudo arqueológico destes três eixos capaz de explicar: 1) sua origem
ontogenética, isto é, o processo humano de concepção de uma estrutura polarizada e
assimétrica; 2) seu poder simbólico-discursivo; 3) sua aplicação em textos visuais do
jornalismo. Para ilustrar o funcionamento destes eixos de produção de sentido, e também o
seu poder simbólico-discursivo, elegemos as capas da revista Veja. O corpus de pesquisa
abrange os 40 anos da revista: 1968 – 2008.



Resumo Inglês:

The objective of this work is to give visibility to the three main axes of meaning production of
images: up-down, inside-out and white-dark. These axes (or structures), present in many visual
discourse, have great expressive power, since it is designed to interact symbolic content of
early childhood. However, little attention is reserved. We therefore propose an archaeological
study of these three axes. We intend explain: 1) ontogenetic origin, ie, the human process of
designing an asymmetric and polarized structure, 2) the power symbolic of their discourse, and
3) its application in visual texts journalism. To illustrate the operation of these axes of
production of meaning, and also its symbolic and discursive power, we chose the cover of Veja
magazine. The research corpus covers 40 years of the magazine: from 1968 to 2008.